A vida é engraçada. Vivemos sob a égide de rótulos, conceitos e convenções, que nos moldam muito antes de percebermos que determinadas coisas são como são simplesmente porque um dia foram assim.
Sem nos darmos conta, nos vemos fazendo parte de um circo em que o palhaço, adivinhe, somos nós.
Enquanto fazemos estripulias, um sentimento de insatisfação nos invade. Mas somente quando as lágrimas borram a maquiagem e começa a atrapalhar o espetáculo é que percebemos que algo precisa ser feito.
Enquanto fazemos estripulias, um sentimento de insatisfação nos invade. Mas somente quando as lágrimas borram a maquiagem e começa a atrapalhar o espetáculo é que percebemos que algo precisa ser feito.
Daí surgem alguns caminhos. Ou aceitamos estar no picadeiro, e nos divertimos com isso, ou nos rebelamos e fugimos do comboio, arcando com o ônus de termos sido palhaço a vida inteira e só termos aprendido a fazer isso desde que nascemos.
Um caminho alternativo é deixar de ser palhaço e virar equilibrista. Sim, é possível se adaptar a determinadas convenções, conviver com elas ou simplesmente mandá-las para o inferno, desde que haja coerência em nossas escolhas. Rótulos e conceitos e preconceitos estão programados para se auto destruir em 20 segundos anos? décadas?. É preciso coragem e determinação para apertar o botão.
O grande lance é que precisamos decidir. Afinal, quem fica ocioso no circo acaba mesmo é virando comida de leão.
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