quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Resultado de exame: vamos dar aquela espiadinha?

Quem resiste a dar uma espiadinha no resultado antes do médico? Pior: quem, além de dar um espiadinha, ainda vai procurar no google o que significam aqueles números e informações todos?
Bom, eu já fiz isso algumas vezes. Dessa vez, no entanto, só fiz olhar o resultado, sem procurar nada, e esperei bem bonitinha para ouvir o que Dr. Fábio o fofo que ainda por cima tem um irmão gêmeo tinha a me dizer.
A boa notícia: eu não tenho nenhuma inflamação nos joelhos. A má notícia: algumas vértebras estão com desgaste. Nada que o RPG não resolva, segundo ele...
Quanto à baropodometria, o exame demonstrou a ocorrência de desequilíbrio físico, não mental, pisada para fora, joelhos para dentro. No fim das contas, que é o que importa, que tipo de tênis mesmo eu tenho de usar????? Neutro!!!
Fica até parecendo que foi dinheiro e tempo gastos à toa para acabar descobrindo que tem de usar um tênis normal. Não é bem assim. Pela minha pisada, seria um tênis para quem pisa para fora. No entanto, como meus joelhos são para dentro, o tênis neutro vai compensar. Além do mais, meu pé é muito cavo, algumas pessoas poderiam recomendar palmilhas ou algo assim, mas não é o caso. São muitas informações, portanto: não façam isso sozinhos em casa!!!
Ainda vou ter de encarar uma ressonância nos joelhos, mas a princípio, tanto a corrida quanto a bicicleta estão liberadas.

sábado, 27 de agosto de 2011

Balanço

Ontem foi o dia de voltar ao Dr. Alessando, nutricionista que vem me acompanhando. Depois de três meses, estava curiosa para saber o que ele falaria. Apesar de perceber claramente o resultado de meu esforço em minhas roupas e no bolso, não sabia exatamente a meta de redução que ele havia traçado para mim além da perda de centímetros na cintura, os quais, diga-se de passagem, foram sumariamente exterminados, sem dó nem piedade.
Para meu alívio, fui elogiada pelo meu resultado e pelo meu novo corte de cabelo, afinal, entrei na minha faixa ideal de peso. Ele também ficou satisfeito com a minha nova personalidade atlética e deu risada com o fato de algumas pessoas não estarem me reconhecendo hehehehe
Então, fui questionada sobre meus objetivos. Sim, porque peso ideal é uma faixa e, apesar de eu estar no intervalo adequado, ainda me encontro mais próxima ao seu limite máximo, o que pode representar um perigo de retorno do peso caso haja diminuição da carga de atividade física ou escorregadas na dieta, que, ressalte-se, devem continuar como EXCEÇÃO!
Eu falei que o meu desejo não era nem tanto perder peso, mas medidas, para ficar com um corpo mais modelado. Ele concordou com a minha posição, pois disse que ainda era possível melhorar e ficar mais saudável, dentro de uma margem segura e sem exagero.
Falei ainda da minha preocupação em relação à atividade física, da alimentação pré e pós-treino e do receio de estar fazendo muitos lanches por conta da minha rotina. Como eu saio do trabalho e vou direto para a natação e depois pro curso de inglês, acabava fazendo três lanches e só jantando depois de 21:00h. Ele explicou que não tinha problema nenhum nisso, desde que eu trocasse a sopa do jantar pelo coquetel de frutas, linhaça, aveia, farelo e gérmen de trigo. E que mantivesse a variedade e qualidade dos lanches.
Outro questionamento meu foi em relação ao binômio perda de gordura x perda de massa muscular. Ele disse que, pelo que eu estava relatando, a minha perda era realmente de gordura, inclusive isso era o mais condizente com a continuidade da redução de medidas sem uma grande eliminação de peso. De qualquer forma, ele passou um exame chamado Bioimpedanciometria, que, através da condução de uma corrente elétrica pelo nosso corpo, define o que é água, osso, massa magra e gordura e estabelece o nosso gasto calórico total em repouso.
A última coisa que ele olhou foi minhas unhas. Sempre elas. Por conta da "leitura" delas, ele me passou um suplemento de proteína, para eu tomar antes da atividade física.
Por fim, manteve as orientações e proibições, passou um exame de sangue básico para ver mais a fundo como está minha nutrição e me espera em outubro.
Vamos em frente!!

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Incomunicação

Sabe quando a vida lhe dá uma rasteira? Sim, quando você faz planos, cria expectativas e o universo, com sua cara sarcástica, olha para você e diz: e quem disse que as coisas são como você quer? Ou então, você achava que determinadas coisas estava certadas, implícitas, que era óbvias até, mas vez alguém e, com aquela cara de paisagem que é bem particular, mostra que ou tudo fica acertado "preto no branco", ou então não está nada acertado.
E toca a remanejar sua vida, refazer planos, reestruturar a ideias. No mesmo passo, é preciso entender onde se deu o ruído. Foi mesmo uma falha na comunicação ou, deliberadamente, meu interlocutor entendia bugalhos quando eu falava em caralhos?
Tá, e se realmente os planos são diferentes? E se as expectativas divergem de forma insustentável? No popular, se os caminhos já não caminham juntos? É sempre tempo de buscar um novo entroncamento?

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Quase uma triatleta...

"Foi fazer no domingo
Um passeio no parque
Lá perto da Boca do Rio..."


Ontem, domingo, foi dia de passear em Pituaçu. Amigos, namorado, pai, mãe, cachorros, periquito, ops, estes não foram não heheheh
A proposta era pedalar. Alugamos a bike e encaramos o percurso de 15km. Já é a terceira vez ou quarta vez que faço esse passeio. Claro, agora completo a volta com muito mais facilidade do que antes. Dessa vez, também optei por alugar uma bicicleta mais cara, mas com suspensão dupla. Pode ser psicológico, mas psicologicamente minha buzanfa doeu menos. Até as marchas estavam mais fáceis de passar.
Papy e mamy ficaram somente no início do parque com os cachorros. Presto se jogou logo na água (ops! verme?) e quis comer os peixes. Alec ligeiramente mais educado. Ambos socializando loucamente com outros cães, preferindo, por óbvio, aqueles que contavam com algum pedigree.
É interessante ver como nós, soteropolitanos, adoramos esse tipo de programa. Não concorda? Então vá para a Barra ou Dique do Tororó aos domingos de manhã. São famílias, gente praticando esporte, gente passeando com cachorros, crianças brincando de bola, bicicleta, skate, pipa, patins... É um colorido, uma alegria que dá gosto ver... Pena que não temos mais espaços como estes. Pena que não temos, por exemplo, mais lugares alugando bicicletas em Salvador. Pena que a rua de lazer da Barra não é tão grande... Pena...
Me enche de indignação também ver o quanto o Parque de Pituaçu está degradado. A trilha está cheia de lama e buracos que podem até tornar mais aventureiro o percurso, mas enchem o caminho de perigo para crianças e idosos que também frequentam o lugar. Em alguns locais, os quiosques que funcionam como ponto de apoio estão abandonados, sujos. Só encontramos, em 15 km, um ou dois vendedores de bebidas. Os totens que indicam a distância estão imundos e ilegíveis. Na minha opinião, há pouco policiamento. Detalhe: um guarda, não sei de que natureza, orientou uma senhora que não demonstrasse estar com a câmera fotográfica, porque era comum haver roubos. #comoassim?
Corta para hoje.
Fui caminhar no Campo Grande, aproveitando que estava ali por perto. Como o dia foi meio chuvoso, a praça estava bem deserta. Havia três policias fazendo a ronda por lá, o que me deixou menos apreensiva de continuar meu treino. #piada
A primeira coisa que notei, quer dizer, a segunda, porque a primeira foi a galera que estava por lá. Muitos tipos mal-encarados e, hoje em dia, com a epidemia do crack, nunca se sabe quem pode te abordar ou não e, caso aborde, como isso vai ser feito.
Sim, a segunda coisa que notei foi que o piso da pista de corrida não é lá muito adequado para dias chuvosos. Tive de prestar muita atenção para não dar uma escorregada daquelas e pagar o maior mico. A outra coisa que me chamou a atenção foi a quantidade de postes com as luzes apagadas. Poxa, o Campo Grande já é meio escuro com aqueles árvores enormes e centenárias, sem as luzes fica um breu só, e, por consequência, mais perigoso.
Apesar dos pesares, cumpri a meta do dia. Dei 07 voltas na praça, o que equivale a 4.452m.
E claro, já fiz minha reclamação sobre a iluminação do Campo Grande, mesmo um pouco descrente da efetividade disso.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Colocando a casa em ordem!

Ui, quanto tempo, não?
Nos últimos dias, as coisas estavam meio emboladas pro meu lado, vários compromissos, consultas, exames, enfim... Vou tentar dar um panorama geral dos acontecimentos.
Domingo passado, realmente não consegui participar da Corrida Esperança. Vi que não estava preparada e nem cheguei a me inscrever.
Não deixei no entanto, de correr, e consegui dar mais de uma volta no Dique!!! A distância percorrida, 3.800m, equivale a 06 voltas no Campo Grande!!! Esqueci somente de marcar o tempo... #fail
Essa semana também procurei o ortopedista que já me acompanha há anos, Dr. Fábio o fofo. Sim, eu não podia ficar mais contando com a sorte de meu joelho não doer com esses exercícios todos que venho fazendo.
Já fiz o ultrassom e a ressonância que ele passou e a baropodometria, que busquei por conta própria. Sobre esta comento no próximo post, porque tem bastante coisa para falar.
Passando à parte alimentar da minha agenda, sábado passado foi o aniversário de Bia aqui em casa. É, festa de criança, sabe como é, doce, guaraná, muito bolo pra você... Pé na jaca? Hmmm... Não necessariamente...
Dentre todas as coisas que tinha para comer, o que foi minha perdição foi o sequilho de cebola. Daqueles que desmancham na boca, ai ai... E o brigadeiro? Ah, esse realmente foi uma surpresa... Só consegui comer UM!!! Chocolate quente? Não aguentei beber mais do que meio copinho. Confesso que comi dois pedaços de pão de metro, um de pão branco e o outro integral... O melhor de tudo? Sem culpa! No dia seguinte, saí para caminhar e correr e, com isso, mantive a regularidade na atividade física, imprescindível para que essas escapadelas possam acontecer sem neuras. Inclusive, soube depois que meu nutricionista me viu caminhando no Dique. É bom para ele ver que eu não estou enrolando!!!
E ontem, só para finalizar, tcha-ram!, comemorei 09 anos de namoro. Tempo pra caramba, não? Também acho hehehehe Mas esse assunto não vem ao caso agora. Vou falar sobre parte da noite de comemoração.
Aproveitando o ensejo da Restaurant Week aqui em Salvador, fomos jantar no La Pasta Gialla.
O cardápio vale muito à pena. Aliás, acho que na maioria dos lugares a relação custo x benefício é bem interessante. É uma ótima oportunidade de conhecer restaurantes que, nas CNTP, jamais entrariam na lista de possibilidades.
Comecei minha refeição com um carpaccio de peixe branco com vinagrete de ervas e limão siciliano (que deu um toque incrível ao prato), depois optei por um Risotto com queijo brie, aspargos e tomates confitados e encerrei com uma torta de chocolate amargo ao aroma de laranja (totalmente na medida de doce e textura). Empolgante? Ah, claro, esqueci de dizer... Pedi uma taça de chardonnay...
Bom, o jantar foi ótimo, a comida estava maravilhosa e, depois de 09 anos juntos, eu só posso dizer uma coisa: é preciso celebrar o amor!
Quanto à comida mesmo, preciso pontuar uma coisa. Aliás, duas. A primeira é que não consegui, por mais que quisesse e até tentasse, comer o risotto todo. E olhe que estava muito, muito saboroso. O cheiro, então, era de enlouquecer. Mas não deu mesmo!!! A segunda é que pedi 250ml de vinho. E mesmo dividindo desigualmente com Erico, também não consegui beber todo. Devo dizer que ele harmonizou perfeitamente tanto com o carpaccio quanto com o risotto. Mas também não consegui forçar a barra. Gente, o prato não era grande de jeito nenhum, mas o que noto é que o limite da saciedade está cada vez mais intransponível.
Bom, depois da orgia gastronômica, hoje tive de encarar a água fria e nadar. #vidadura
Em breve falo aqui sobre baropodometria e seus desdobramentos.
Beijos friorentos.

sábado, 6 de agosto de 2011

Novo cálculo de rota

Ontem, sexta-feira, fui mais uma vez correr no Campo Grande. A meta era conseguir fazer 05 voltas. Só consegui 03.
Isso me fez pensar no objetivo de participar da corrida do dia 21/08. Sim, porque o percurso da prova equivale a quase 10 voltas na praça. Ou seja, estou bem longe, né? Para piorar, a duração máxima da corrida é 45 minutos. Por enquanto, não dá mesmo!!!
Inicialmente fique meio chateada e tal, estava muito empolgada para participar. Depois, com mais calma, tive de reconhecer que não posso ser irresponsável de tentar completar uma prova indo além do que meu corpo permite. Claro que lá na hora tem a adrenalina, a animação, mas tudo tem limite. Não posso arriscar uma lesão mais séria só porque não quero mudar uma programação.
Muitas vezes, é preciso reconhecer a necessidade de dar um passo atrás para dar dois para a frente, sem que isso necessariamente signifique retrocesso ou derrota. Além do mais, essa história toda de correr tem como objetivo primordial a busca por uma vida mais saudável. Assim, não vai adiantar de nada eu me machucar agora, não é mesmo?
Diante dessa nova conjuntura, provavelmente a primeira corrida será mesmo em setembro. Durante esse tempo, além da baropodometria, vou fazer uma visitinha a Dr. Fábio Magalhães, ortopedista que me acompanha há anos, para ver como as coisas estão. Vamos ver se continuo com o sinal verde para correr.


quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Tempo é mesmo dinheiro?

Gente, que coisa boa encontrar os amigos! Como é bom perceber que, mesmo não vendo algumas pessoas há meses, a cumplicidade permanece e o papo flui de forma natural e agradável.
Essa distância é mais um sinal da marca registrada dos nossos tempos: a falta de tempo. Piscamos os olhos e já passou a semana, já passou o final de semana, já passou o mês e, de repente, olha, já tem um ano que não vejo fulano.
Como estabelecer prioridades? São tantas coisas para fazer, tantas pessoas para ver... E o tempo de não fazer nada, colocar a perna para cima e deixar a mente divagar livremente? E quando os amigos moram longe? E quando têm menos tempo ainda do que nós?
Não, não é fácil, mas temos de dar um jeito. Afinal, estar entre amigos é prazer, não obrigação. Aperta daqui, ajeita dali e tem Marcella para todo mundo!!!
A medida do nosso tempo não deve se pautar numa conta tão simplória. Os valores de pequenos e grandes prazeres como uma manhã de domingo preguiçosa, uma caminhada com amigos, um happy hour animado, superam, e muito, qualquer outra conta que possamos fazer.
Tempo é amor?