quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Tempo, tempo, tempo, tempo

Tempo hoje é aquele que eu tenho menos do que gostaria.
Hoje eu durmo muito tarde e acordo muito cedo. Todos os dias. Se sempre abri mão de alguns momentos de sono em nome de conseguir dar conta de tudo que quero fazer, hoje está difícil tirar até um minuto do meu descanso sem que eu reclame.
Quando chego em casa, muitas vezes já depois das 22:00h, começo a pesquisar uma coisa e outra na internet, reunir fotos, fazer cotações e, quando vejo, já deu meia-noite. Infelizmente (ou felizmente, nem sei) café, guaraná e energéticos não tem o mínimo efeito sobre a minha pessoa.
Aí, acordo arrastando correntes, mas me levanto, passo um batom, um rímel e vou à luta, porque o tempo não para e eu tenho um milhão de coisas para conquistar, então não posso ficar aqui parada.
Graças a Deus as coisas no trabalho estão fluindo muito bem, então esse não é um problema a ter de gerenciar. Mas nem só de trabalho vive o homem a mulher. Vive de natação, academia, pós, italiano, mercado, trânsito, noivo, família, bunheads, casamento etc etc etc.
Ainda assim, umas duas horinhas a mais por dia viriam bastante a calhar. Minhas olheiras ficariam bastante gratas, pois eu poderia passar menos corretivo nelas na hora de tentar ficar apresentável.

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

O tempo ruge...

Na primeira semana pós-marcação da data do casamento, ainda não caí em mim da quantidade de coisa para organizar. Tudo bem que vai ser uma celebração pequena, mas, ainda assim, há muita coisa para resolver, até porque boa parte da decoração e arrumação será feita por nós leia-se eu, mamy, papy e bruna.
Eu reconheço que não me planejei, não juntei dinheiro, não economizei, acho que porque o casamento em si parecia uma coisa tão distante e longínqua... E era, afinal de contas. E continuaria sendo se eu não mudasse o rumo da prosa. 
Duas coisas que são bastante complicadas e já estão fechadas é o lugar nada como nosso lar e o buffet. Já decidi sobre as bebidas, lembrancinhas, tema. Falta fotógrafo, DJ, celebrante. 
E para esclarecer, este blog não vai se tornar um blog sobre casamento, afinal, há mais coisas em minha vida do que julga nossa vã filosofia. Ou vocês esqueceram que eu trabalho, nado, malho, estudo etc etc etc?
Outra coisa, eu pretendo fazer desses 04 meses uma diversão. Vocês não têm ideia de como eu fico feliz em ver minha mãe super animada metendo a mão na massa para fazer as coisas da decoração. Ou de como eu fico orgulhosa de ver minha mãe e meu pai trabalhando juntos, fazendo projeto disso e aquilo para viabilizar essa festa. Só de escrever eu fico emocionada. Ou seja, mais do que uma festa, isso é um momento família.
Minha festa vai ser pequena? Vai. Vai ser simples? Vai. Mas vai ser linda, vai ser a minha cara e vai ser feita  por muitas mãos cheias de amor. Isso é ou não é começar uma vida com o pé direito? Mal posso esperar.

sábado, 18 de agosto de 2012

Sn, 50

  O estanho é um metal maleável e sólido nas condições ambientais. Não se oxida facilmente e é resistente à corrosão. É altamente cristalino. Provavelmente por isso as bodas de estanho se referem aos 10 anos de casamento ou de relacionamento, no meu caso.
  Depois de 10 anos, muitas coisas ficam mais simples se as pessoas estão dispostas a ficar juntas. É um momento em que ou se aceita a pessoa como ela é ou nada vai adiante. Porque a essa altura do campeonato, quem deixa a toalha em cima da cama vai continuar deixando e quem não abaixa a tampa do vaso vai continuar sem abaixar.
 Depois de 10 anos, não há mais espaço para segredos bobos e constrangimentos infundados. Para um casal que quer ficar junto, a relação é transparente. Cada um conserva a sua individualidade, seu espaço, mas a relação flui sem mistérios.
  Quando eu penso que poderia ter casado há mais tempo e coisas do tipo, percebo que a coisa talvez não tivesse dado certo. Quando perguntavam porque a gente não tinha casado, Erico sempre brincava e eu ficava puta da vida de que para casar tinha de conhecer muito bem a pessoa. No fim das contas, ele estava certo. Hoje a gente se conhece muito, se entende e se aceita. E isso não acontecia há alguns anos, muito por conta de meu temperamento explosivo. A gente poderia até ter casado, mas não sei se ainda estaríamos juntos hoje.
  Hoje eu percebo como a gente se completa, eu com meu jeito mais dinâmico, meio carreta desgovernada, ele com a postura mais passiva, mais ponderada. Ou seja, eu nunca daria certo com um "Marcello", o relacionamento dele com uma "Erica" não iria adiante. E pronto.
   E assim, que venha o casamento, que venham as batalhas de uma vida a dois, que venham as dores e as delícias de compartilhar sua existência com alguém. 



"Os opostos se distraem, os dispostos se atraem"


segunda-feira, 13 de agosto de 2012

O que há é o que é e o que será...

Talvez eu esperasse mais.
Talvez esperasse palavras prontas que se encaixassem no quebra-cabeças de minhas dúvidas.
Ou uma fórmula mágica que me dissesse exatamente o que fazer e como fazer. Ou se fazer.
Ouvi coisas boas, mas não exatamente aquilo que desejava ouvir. Então tais discursos não aqueceram meu coração.
E aí eu fico aqui ruminando reflexões e mastigando emoções, que é para tentar digerir tudo e pensar em uma atitude a tomar.
Será que dá? E se não der? Dá para voltar atrás? As ideias não saem de minha cabeça. Crio roteiros, dirijo cenas, edito imagens que, de tão imaginadas, já me parecem reais.
É melhor se jogar no melhor estilo quem-sabe-faz-a-hora-não-espera-acontecer ou atender aos anseios de cautela e planejamento?
Não tenho muito tempo para decidir, seja por agir ou me omitir.
No fim das contas, como sempre, a escolha cabe a mim. Mesmo sabendo que não há novidade nisso, ainda assim não devo conseguir dormir.

domingo, 12 de agosto de 2012

O que ganhei do meu pai

Neste dia dos pais, como quase todo mundo, venho prestar a minha singela homenagem ao meu.
Divido com meu pai tantas coisas que nem sei se cabem aqui.
Herdei de meu pai o amor pelos livros, a leitura desenfreada e frenética de quase tudo que caísse em nossas mãos.
Ganhei de meu pai a herança genética do traço de talassemia.
Tenho, assim como meu pai, um jeito marconiano de ser que é um pouco ofuscado pela herança espenhola.
Temos uma real atração por discussões infrutíferas e que não agregam nada a ninguém.
Meu pai me deu de brinde a falta de bunda e que foi reforçada pelo lado de minha mãe.
A vontade de saber de tudo um pouco: é, foi meu pai quem me presenteou.
Uma personalidade teimosa, revoltada e insatisfeita quando as coisas estão erradas: sim, meu pai tem, e eu também.
Tenho que ser honesta e dizer que brigo muito com meu pai, apesar de que tantas vezes ele nem sabe disso. Brigo porque quero que ele se cuide, brigo por conta das posturas dele, brigo por causa da pirraça. 
Brigo porque amo.

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

A felicidade dos outros é a nossa

Sabe energia que contagia? É assim que me sinto hoje.
Olho para os lados e vejo amigos felizes. E fico feliz também. Uma que está casando, outra que saiu de casa e está super realizada em sua casa nova, outra que fez uma festa de aniversário linda, outro que tem uma noiva linda e fofa ao seu lado, outro que está passando no concurso, outra que arrumou um estágio... Como não sorrir ao ver tanto amor e tanta energia boa?
Eu tenho uma coisa meio entrona, gosto de participar da felicidade alheia, de ajudar no que for preciso, de me envolver. Só faço isso com as pessoas que gosto, claro!! E normalmente quando sou chamada.
Apesar de ficar absurdamente alegre com as conquistas de cada um, não nego que por vezes me bate uma ponta de inveja sim, sou humana e tenho sentimentos feios #mejulgue.
Eu olho para parte do meu enxoval guardado nos maleiros e penso que eu deveria, a essa altura do campeonato, estar organizando meu chá de cozinha.
Recebo convites de casamento e imagino como será o meu.
Aí penso em soluções, procuro alternativas, mas acabo tendo receio de meter os pés pelas mãos. Também sei que não posso deixar as coisas simplesmente acontecerem, tenho de fazer a minha parte. Só não sei o que nem como.