sexta-feira, 27 de abril de 2012

Somatizando...



Essa semana eu passei por uma situação muito chata.
Eu estava muito ansiosa e preocupada com algumas questões no trabalho. Ao longo do dia, me vi ainda mais tensa e nervosa, tanto que comecei a sentir taquicardia.
Quando me dei conta, já estava com a cabeça doendo, tudo fruto de ansiedade. Só para constar, eu fui dormir com dor de cabeça.
Isso é só para ilustrar como nossas emoções e sentimentos influenciam nosso corpo. Muitas vezes, eles são determinantes para o surgimento ou a cura de doenças. Como não acreditar nisso?
Eu sei que parece uma coisa meio mística, quase como uma crendice ou fé, mas eu não vejo dessa forma. Claro que existem pessoas que se apegam à religiosidade para ter mais força e buscar sua cura. Só que não é necessário a busca por uma divindade para conseguir alcançar uma frequência positiva com o intuito de se curar.
Da mesma forma, sentimentos ruins têm impacto brutal em nosso corpo. Quem nunca teve gastrite nervosa? Quem nunca ouviu falar que doenças de fígado têm relação com a raiva? Que quem guarda mágoas e tristezas tem probabilidade de desenvolver um câncer?
O que nós precisamos entender, de uma vez por todas, é que corpo e mente funcionam de forma inteiramente conectada. Os objetivos de um dependem da cooperação do outro. Não conseguimos colocar a cabeça no lugar quando estamos doentes ou cansados. Não conseguimos perder peso, perder medidas, ganhar músculos enquanto nossa mente não se convence de que é isso mesmo que queremos.


Mens sana in corpore sano.

domingo, 22 de abril de 2012

TPF

Aff, tá dose conseguir manter a regularidade neste blog. Tem muita coisa para administrar e, admito, acho que não estou dando conta de tudo.
Na verdade, não tem nada de novo em minha rotina. Continuo fazendo as mesmas coisas que antes. O que talvez não esteja igual é meu ritmo, meu pique.
Esse negócio de, no final de semana, ter tantas ou mais tarefas que durante a semana está me cansando um pouco ou, pelo menos, não está me deixando descansar.
Acho que isso pode ser um sintoma de tensão pré-férias. Quer a receita? Junte muito trabalho e tensão de situações que não cabe a você resolver, acrescente o adiamento de suas férias em uma semana e misture bem: voilá!!! Você conseguiu um quadro de tensão tenro e crocante. Só não é muito saudável...
Que me resta fazer? Continuar trabalhando, no ritmo que é possível, sem me cobrar mais do que eu posso fazer (afinal de contas, eu não posso ser mais dura comigo do que os outros são). Manter as atividades que me dão prazer e sim, isso também deve ser uma prioridade. Por fim, entender que nem sempre vai ser possível fazer tudo da forma como eu planejei. E em 90% dos casos o mundo não vai acabar por causa disso.
  

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Carroça-taxi

Nossa, preciso escrever aqui para desabafar. Hoje eu dei a doida. Só de lembrar o sangue ainda ferve. Sim, foi por uma besteira, mas ainda assim me descontrolei.
Foi o seguinte. Eu estou sem carro porque na província soteropolitana um vidro demora 04 dias para chegar. Hoje não deu para alugar o carro de papy, porque ele estaria usando. Eu estava com pouco dinheiro na mão, então precisava de um taxi que aceitasse cartão. Liguei 17:50h. 20 minutos depois chega um táxi sem cartão. Às 18:35h, desisti e voltei para casa. Cinco minutos depois o taxista me ligou e eu não atendi. Se eu perdi minha aula de pilates, ele perde a corrida. Simples assim. Não é bonito, eu sei, mas é reconfortante.
Aí ligo para outra empresa para marcar o táxi para mais tarde, porque tinha curso de italiano. Quase 1h de antecedência. Não adiantou. Na hora marcada, quando liguei, disseram que eu não tinha solicitado. Solicitei de novo. 15 minutos depois, ligo para saber. Já estava na região de Cosme de Farias. Ufa, tá chegando. Mais 05 minutos. Ainda estava no Bonocô. Chamei a atendente de palhaça e desisti de sair, afinal, depois de tanta dificuldade, isso deveria ser um sinal.
Depois disso, fiquei espumando de raiva. Raiva mesmo, daquelas que chega deixam a garganta embolada. E eu sabia que era uma besteira. Não fiquei com raiva do ladrão que causou o transtorno, vou ficar do taxista? Mesmo racionalizando, o sentimento não passava. Veio a dor de cabeça e a queda de pressão.
Aí eu me pergunto: a raiva foi dessa situação ou ela foi a gota d'água? O que está acontecendo que eu não estou conseguindo enxergar?

domingo, 15 de abril de 2012

Dos cabelos e outros demônios

Hoje eu queria compartilhar duas coisas. A primeira é que minha voz continua a mesma, mas os meus cabelos... Sumiram junto com a sacola térmica que o ladrão levou.
Eu já havia ensaiado diminuir o tamanho, mas dessa vez radicalizei. Pena que não tenho uma foto oficial para colocar aqui. Algumas pessoas estranharam, outras não gostaram, outras ficaram meio chocadas. Mas muita gente gostou também. E eu simplesmente amei. Achei o corte moderno e super elegante, além de prático.
A outra coisa que queria trazer para falar é um sentimento que estou tendo de estagnação. Eu sei que, cada vez mais, o resultado é mais difícil de aparecer. Acho também que dei uma relaxada em alguns aspectos. As circunstâncias também colaboram para que as coisas não aconteçam como deveriam. Talvez eu também tenha sido influenciada por demais pelos comentários de que estou ótima, que estou magrela e tal. Não que eu não esteja bem, mas ainda preciso melhorar. 
Por exemplo, não nadei na quinta, porque fui pegar o carro na oficina. Na sexta, ia malhar depois do trabalho, mas aí o ladrão arrombou meu carro e eu não fui, porque achei que talvez conseguisse resolver no mesmo dia a colocação do novo vidro. No sábado, fui nadar, mas eu e Erico achamos que começava 08:00 e, na verdade, o encontro começou às 07:00, ou seja, não nadamos.
Sinto que as exceções, ainda que sejam exceções, estão mais frequentes do que antes. Alguma coisas que me proponho a fazer, como não comer pão à noite junto com a sopa, acabo não conseguindo. Antes eu conseguia ir ao shopping e não comer nada. Hoje eu sempre acabo comendo, mesmo que busque opções saudáveis, como sopa. E isso me frustra.
Tento não entrar em pânico, mas me assusta não ter o domínio sobre determinadas posturas. Tenho receio de perder o controle. Eu sei que é muito difícil eu voltar a ser como era, mas fico um pouco desanimada em não conseguir avançar como gostaria. Eu coloco na balança a quantidade de coisas que faço, o tanto de atividades, a ginástica que é para conseguir dar conta de tudo. Por outro lado, me questiono se não estou tentando arranjar desculpas para não ser mais firme em meu propósito. De um lado, sei que tenho de ser determinada. Por outro, tenho medo de ficar paranoica, como algumas blogueiras que acompanho.
Na quinta-feira eu estive na homeopata e vou recomeçar o tratamento. Vamos ver se ajuda.

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Não tô tintindo nada....

Hoje eu quase rompi com as leis da Física, estando em dois lugares ao mesmo tempo. Brincadeira, é que eu tive uma ultrassonografia de mamas quase na mesma hora de uma outra consulta médica. Mesmo com a correria, deu tudo certo.
Aparentemente o nódulo e o cisto continuam no mesmo lugar e do mesmo tamanho. Menos mal, apesar de ainda assim sentir incômodo Deus, na próxima encarnação eu quero vir homem, anota aí.
A clínica geral eu marquei porque há algum tempo vinha sentindo algo como um início de tontura, de dor de cabeça, uma sensação de fome mesmo depois de comer. Coincidentemente,  há umas duas semanas passei um pouco mal, com dor abdominal, gases, cheguei até a marcar um gastro mas desisti dele depois que ele brigou comigo porque dobrei o exame e ainda me disse que desconforto e incômodo não existem e que gases são normais e acontecem porque engolimos ar.
Quanto a esse desconforto abdominal, parece que é uma virose e eu culpando o pobre do pãozinho. Apesar do diagnóstico mais do que batido, eu não sou a única que está com esses sintomas aqui em casa.
Já a tontura e dor de cabeça, a médica disse que poderiam decorrer de um quadro de hipoglicemia. Aliado a isso, o fato de minha pressão ser baixa poderia ocasionar a perda de eletrólitos ou algo assim e que eu deveria ficar atenta também.
Em consulta relâmpago via e-mail com Dr. Alessandro, ele recomendou, por ora, que eu aumentasse a ingestão de frutas secas, mel, melaço ou açúcar demerara e observar. Apesar de não crer muito na hipótese de perda de eletrólitos, sugeriu água de coco para antes e depois das atividade físicas.
Vou testar as alternativas. Se ao menos essa sensação de leseira diminuir , eu já estou no lucro.

domingo, 8 de abril de 2012

Tão perto, tão longe...

Depois de alguns dias de ausência, estou de volta.
Fui dar uns bordejos na capital de nosso país, visitar irmão e cunhada, ver amigos e comer. Ô lugarzinho em que vira, volta e mexe, estamos falando de comida. Tenho de dizer que também fui para a academia, caminhei no parque e paletei. É, porque lá em Brasília, quando a gente acha que está chegando em algum lugar, é porque ainda faltam pelo menos 2 km. 
Fiz todos os passeios de turista, afinal, Erico ainda não conhecia BSB.
Foi ótimo também ficar esses dias com meu irmão e Naty, jogando conversa fora.
É aí que a gente percebe o quanto a distância pode ser perversa. Porque eu gostaria de conviver mais com meu irmão e minha cunhada. Gostaria de ter espaço para falar certas coisas sem precisar pensar em "como começo a falar isso?". Gostaria de não ter de me instalar na casa deles periodicamente para podermos estar mais próximos e fazer coisas juntos. Até porque deve ser meio chato sempre ter alguém ocupando seu quarto de hóspedes e, de alguma forma, interferindo em sua rotina.
Daí eu vou mais além, e penso que, quando tivermos filhos, teremos de nos esforçar para que eles convivam e criem laços como primos. Também teremos de fazer com que sejamos uma referência como tio/tia, e não apenas aquela(e) irmã(ão) do meu pai/da minha mãe que vem me visitar de vez em quando.
É, mesmo com o encurtamento das distâncias, existem coisas que a webcam e o skype não dão conta de suprir.


segunda-feira, 2 de abril de 2012

O difícil caminho do aprendizado

É duro pensar que depois de um ano eu ainda posso fazer uma besteira da qual vou me arrepender amargamente. Isso em termos alimentares, claro.
Pãozinho. Um, dois, vários. Muffin de café. Bolo integral de maçã. Brigadeiro. Palitinho integral com pasta de ricota. Chá verde com limão e figo. Chá preto com hibisco, pêssego e rosa mosqueta.
O resultado dessa mistureba? 
Eu colocando tudo pra fora de madrugada.
É, é nojento, eu sei. Mas precisa ser dito. Eu comi demais. Meu corpo não aceita mais isso, e agora, definitivamente, eu aprendi a lição.
Tudo na vida tem limite. Até o pãozinho macio e saboroso.