quarta-feira, 27 de julho de 2011

Falta menos do que faltava antes!

Oba! Já são 1572 1908 metros morrendo correndo.
Desde que comecei a correr, venho aumentando paulatinamente a distância, desafiando as limitações e acreditando em mim mesma.
Ainda assim, me surpreendo com o resultado.
Tenho apenas 14 18 dias para alcançar a minha primeira meta, que é participar - e completar, claro - de minha primeira prova: a Corrida Esperança, dia 14/08 Corrida da Longevidade, dia 21/08, no farol da Barra. Serão 04km ou 06km (e 03 km para quem for caminhar).
Claro, agora que a coisa está séria, minha primeira providência é comprar um tênis decente. O meu não está caindo aos pedaços ruim , mas já passou por poucas e boas, está descolando um pouco e a ponta de meus dedos ficam doloridas depois que o utilizo. #jápassoudahora
A grande questão é: como escolher um tênis adequado? São tantos plus, master, mega, magic, max, zoom, fly, free... Praticamente impossível decidir sem sentir aquela pontinha de dúvida se o que compramos foi realmente a melhor opção.
A primeira coisa é saber o formato de nosso pé (cavo, normal ou plano) e o tipo de pisada (neutra, pronada ou supinada). Alguma lojas fazem o teste de pisada com espumas ou pisando com o pé molhado em um papel. Isso não é suficiente, segundo informações de especialistas. O teste completo se chama baropodometria e é feito com um aparelho. Aqui em Salvador encontrei alguns lugares que o realizam, mas o mais barato foi na APAE. Aproveitei que já tinha marcado e pedi mais informações, que reproduzo aqui, para que fique bem clara a importância de se fazer esse exame.


À primeira vista pode parecer desperdício de dinheiro, uma vez que as lojas realizam testes similares. Eu disse similares. Realmente, R$ 160,00 não é barato, mas é a forma de se proteger contra lesões e bolhas que um calçado inadequado podem causar ou facilitar.
Depois de identificado o tipo de pé e de pisada, o próximo passo é escolher o tênis propriamente dito. Aí, vale analisar três fatores igualmente importantes: preço, conforto e adequação. Quem tem R$ 500,00, R$ 1.000,00 para comprar o tênis que achou que ficou bom, ótimo, vá em frente. Eu não tenho. Espero que um dia tenha dinheiro fêmea suficiente para bater o olho e comprar sem me preocupar tanto com o impacto disso no final do mês. Por enquanto, sou obrigada a resolver a equação preço x qualidade. Tenho certeza que existem tênis de razoáveis a ótimos para quase todas as faixas de preço. Mas lembre-se: o barato pode sair muito caro.
Então, como vimos, o tênis tem de ser adequado ao tipo de pisada e confortável para o pé e para o bolso. Várias revistas fazem análises de tênis, mostrando que sem sempre o mais famoso ou mais caro é o melhor. Outra dica interessante é experimentar o tênis e, com as referências em mãos, comprar pela internet ou até no exterior. Um bom momento para fazer isso é durante as trocas de coleção. Os que saíram de moda (?) sempre estão mais baratos.
Além disso, não compre tênis sem experimentar na loja. Ande bastante com ele, veja se não está pegando na frente ou atrás, passe a mão por dentro para verificar a qualidade das costuras, veja se ele permite que o pé respire. Aqui também vale a dica de comprar ao final do dia, quando os pés estão mais inchados. Calce os dois pés, afinal, todos nós temos diferenças entre nosso lado direito e esquerdo.
Para quem tem condições, o ideal é alternar o uso de pelo menos dois pares. Também é interessante que o calçado seja adequado ao tipo de terreno (acidentado, asfalto, terra, areia) e ao tipo de treino (velocidade, longa distância e fortalecimento).
Ufa, são muitas as variáveis, não? Então pés mãos à obra, porque a São Silvestre é o limite!

terça-feira, 26 de julho de 2011

Poder ser? Tranquilo?

Às vezes o trem sai do trilho. Férias que estavam programadas e tem de ser adiadas, um final de semana de descanso abalado pela necessidade de trabalho extra, aquele visita ao salão mais do que empurrada e uma virose derruba tudo, o feriadão afogado pela chuva... São centenas de exemplos, passaria dias aqui enumerando como as coisas podem dar errado.
Muitos de nós prezam por uma vida organizada e planejada, em que as coisas, para dar certo, tem de estar milimetricamente cronometrada. Sabe aquela brincadeira de adolescente em que dizíamos: com 24 esterei casada, com 27 terei filhos etc, etc etc? Pois é, mas a coisa, fora do papel de carta, não funciona bem assim.
Quem poderia imaginar que aos 24 o namoro estaria no auge, então casar para que? Aos 27, a ideia de casar até passa pela cabeça, mas precisa esperar o apartamento ficar pronto, a carreira estar num momento propício...
E aquela agenda semanal de trabalho, hein? Você organizou tudo certinho para ter uma folga na sexta, maaaaas... Não pensou na possibilidade de aparecer o dobro de trabalho, não foi?
Até o treino pode ser sabotado por, quem sabe, uma dor de barriga fulminante.
Enquanto alguns tentam manter a vida no cabresto, outros a mantém livres, leves e soltas. Vagam por aí sem planejamento, sem se prender a nada. O que importa é o hoje. Mais do que o hoje, o agora.
Eu não sei ter esse desprendimento, tampouco calculo cada passo de forma tão rígida. Acho até que já fui mais controladora nesse aspecto, hoje desencanei um pouco com as adversidades que sempre surgem em nosso caminho. Até já viajei sem ter reservado hotel, em pleno feriado de Tiradentes, para a cidade de Tiradentes. Tudo bem, quase me estrepei com isso, mas deu tudo certo no final.
A questão é saber a medida certa entre o planejamento e a irresponsabilidade, entre o engessamento e o impulso, porque não dá para viver no extremo, não é?
Além do mais, é preciso não fazer de cada acontecimento errado uma nova e particular versão do apocalipse. Sim, o mundo não é obrigado a viver conforme nossos planos. E sim também, somos nós que temos de lidar com essas intempéries, e não o mundo que tem de aguentar nossos chiliques.
Claro, existem casos e casos. Há situações em que as coisas não saírem do jeito que imaginamos é algo grave e até perigoso. Claro que é uma minoria no universo de hipóteses que podem dar errado. Nesses momentos, cabe ter calma para minimizar o prejuízo. Redução de danos, sabe como é?
Às vezes, só é preciso olhar um acontecimento com outros olhos para perceber que aquilo que parece estar desandando pode ser uma experiência melhor do que a prevista originalmente. Por exemplo, alguém que engravida sem planejar. É uma barra? Normalmente sim. São planos adiados, muitas vezes a questão da grana é difícil de ser equacionada. Mas as alegrias que um filho traz tornam irrelevantes ou menos tormentosas esses outros aspectos.
Só tem Pepsi, pode ser?

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Escolha a sua!

Ainda falando sobre o tema "Corridas", coloquei na minha cabeça que vou participar de uma. Sim, participar, porque completar são outros quinhentos.
Segue o calendário:
18/08/2011 - Corrida Criança Esperança
18/09/2011 - Circuito das Estações Adidas - Etapa Primavera
25/09/2011 - Runfest
02/10/2011 - 2ª Meia Maratona Iguatemi
30/10/2011 - Track&Field Run Series Salvador Shopping
05/11/2011 - Fila Night Run
06/11/2011 - Braskem Eco Run
18/12/2011 - Circuito das Estações adidas - Etapa Verão

Na última quarta-feira, consegui correr dois trechos de 1km cada. Nesse ritmo, talvez em agosto eu já esteja com preparo suficiente para pelo menos não chegar em último lugar na Corrida Criança Esperança.
Domingo tem mais treino, vamos ver a evolução.


quinta-feira, 21 de julho de 2011

Run, Forrest, run!!!

Vamos correeeer!!
Eu cheia de ousadia, simplesmente ignorei a condromalácea patelar bilateral (ui!) e desatei a correr. Passei de 800m para 900m e ontem consegui correr dois trechos de 1km. Mega orgulhosa de mim.
É bem legal a sensação de superar os próprios limites, de fazer algo que achava que não conseguiria. Eu já vivi essa experiência antes.
Para quem não sabe ou não lembra, este é o Pico das Almas, Rio de Contas-BA.

São 1.980 m, sendo que em alguns trechos a subida é muito íngreme mesmo, onde é preciso usar as mãos para escalar! Além disso, essa trilha foi feita sob forte chuva em vários momentos. Ou seja, eu deixei a alma lá embaixo na esperança de pegar de volta depois, se aguentasse. Em vários momentos achei que não fosse chegar ao topo. Cheguei a dizer para Erico e o guia continuarem sozinhos que eu ficaria esperando. No fim das contas, não desisti.
Toda dor e todo cansaço desapareceram quando me vi entre as nuvens, quando olhei para baixo e tive a exata dimensão do quanto havia caminhado, de quantos obstáculos ultrapassei. Só quem vive esse tipo de experiência sabe do que estou falando.

A minha outra vivência de superação é ainda mais indescritível. Até hoje eu me surpreendo do que fui capaz de fazer.

O Abismo Anhumas é uma caverna no coração de Bonito-MS, onde só se chega de rapel. São 72 metros de descida, que começa em uma pequena fenda e se expande, dando início ao espetáculo. A descida dura pouco e termina no deck flutuante, em um lago de águas absurdamente cristalinas, que chega a 80 m de profundidade. Dentro do lago percebemos a formação de cones de calcário que chegam a 20m e lembram um vale. Quando fazemos a flutuação, a sensação é de estar voando por entre os prédios. Para cair na água, que é muito muito muito fria, usamos roupas de neoprene que cobrem da cabeça aos pés. Além do lago, a própria caverna dá o seu show, com espeleotemas das mais diversas configurações. As informações foram retiradas da memória e do site www.abismoanhumas.com.br.
Esse passeio foi um desafio do início ao fim.

A única vez que fiz rapel em minha vida foi aos 5 ou 6 anos de idade, no estacionamento do Shopping Iguatemi, na semana do exército. Nem se compara, né? Fora que no treinamento que fazemos no dia anterior, obrigatório para a verificação se seremos capazes de completar o passeio, a altura que subimos e descemos é de cerca de 7 ou 8 metros. Inclusive, este é um caso de rapel negativo, aquele que é feito sem contato com nenhum objeto, ou seja, nossos pés não têm apoio de parede, rocha etc. É sem ajuda!!
Pronto, depois da parte do para-baixo-todo-santo-ajuda, a flutuação é bem tranquila. A sensação de voar é uma experiência quase transcendental, única.
Fizemos também um passeio de bote, para ver mais de perto as formações rochosas e esqueletos de animais que cairam na caverna, além de ouvir explicações sobre a história da caverna, como se deu o início de sua exploração, além de outras curiosidades.
O bicho pega é na subida, que é feita pedalando, também sem apoio. Claro, se somente se chega na caverna de rapel, também só se sai dela de rapel. Quer saber? É foda!!!! Não tem outra palavra para descrever o quão difícil eu achei.
Eu subi, subi, subi, e quando perguntei quanto já tinha vencido, alguém respondeu: "6 metros". Isso se repetia a cada 2 metros.
Foram quase 40 minutos de subida, durante a qual eu pensei em desistir, pensei em ficar lá embaixo até alguém ir me buscar, procurei força em cada célula de minhas pernas e de meus braços para terminar, disse a mim mesma que se aquele gordinho que foi antes conseguiu eu também conseguiria e, quando finalmente cheguei lá em cima, a emoção foi tanta que custei a acreditar que fui capaz de fazer aquilo. Foi uma mistura de dor, adrenalina e lágrimas.
Valeu cada centímetro daquela corda desgraçada!

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Já é tarde, mas até meia-noite ainda é Dia do Amigo.

Sim, hoje é dia do amigo e acho que não fui justa em não desejar feliz dia do amigo para quase ninguém. Qual a razão disso? Nem eu sei bem, mas acho que é por preferir dar um beijo e um abraço real nas tantas pessoas especiais em minha vida do que repetir a frase mais lida e escrita do dia (está nos TTs desde cedo).
Nunca fui uma pessoa de muitos amigos, nem exatamente popular ou carismática. Acho que é por isso que não tenho exatamente uma legião de amigos. Também não abro a boca para chamar qualquer um de amigo. Para fazer jus ao nome, tem de merecer.
Hoje, aqueles que estão no meu círculo de amizade são pessoas de todos os tipos. Tenho amigos mais próximos, amigos que sabem tudo de minha vida, amigos que só encontro de caju em caju, amigos para trocar figurinha, amigos com quem falo todos os dias, amigos com quem não falo quase nunca, amigos que estão longe, mas parece que nunca saíram de perto, enfim, amigos para todos os gostos.
E quem é meu amigo também sabe que tem em mim alguém totalmente confiável e disponível, alguém pronta para ajudar, ouvir e até dar bronca se necessário. Eu reconheço não ser uma pessoa exatamente de fácil convivência. Sou teimosa, por vezes intransigente e me acho a dona da razão. Quero que as pessoas tenham meu ritmo e imponho meu ponto de vista quase que o tempo todo. Por outro lado, sou muito sensata, tenho posturas apaziguadoras e sou muito prática, tenho sempre uma solução para tudo.
Acho que a beleza da amizade está na capacidade do ser humano de escolher alguém para estar perto mesmo com todas as diferenças e divergências. É saber que os anos passam mas o amor não esmaece, mas amadurece. É permanecer amigo ainda que distância seja grande e o tempo curto.
Então, aos meus amigos, deixo aqui minha gratidão pela sua presença em minha vida. Ainda que eu não seja boa com palavras, ainda que eu não seja de demonstrações muito efusivas de amor, perdoem essa capricorniana um tanto fria e às vezes de palavras cortantes, tão certa de suas convicções quanto do brilho das pessoas que a vida brindou com o dom da amizade.
Para finalizar, reproduzo aqui uma poesia de Vladimir Lênin, Carta ao Amigo:


Amigo, bendizer-te é parte do meu ofício.

Assim o faço tão-somente porque existo.

Não que me tenha sob olhos narcisos,

mas falar-te é quase que monologar comigo.

Há um ensaio, um esforço; e já vem sem aviso.

Escrever-te no impulso do instinto,

e só o faço porque existo.

Amigo, rezo tua força frente ao inimigo;

grito todo o amor que ora sinto.

Apesar das falhas, reaprendo contigo.

Apesar das faltas, tomo o teu partido.

Apesar das fraquezas, és fonte na qual me inspiro.

Zelar por teu nome, chorar a dor do teu conflito:

ergue-se a condição posta em desafio.

Pois que seja então em prol do teu equilíbrio.

Pois que seja para livrar-te do iminente perigo.

Mais que declamar. O faço e não hesito.

Tornando-te para mim cada vez mais bendito.

Isso, porque existo. E, se existo, há real motivo para isso.

Aquele que impera já desde o início

e que luto, mato e morro, todos os dias, amigo,

para que não finde no tempo, exíguo e esquecido.

Vladimir Lênin

07/2011



sábado, 16 de julho de 2011

"Caminante, no hay camino, se hace camino al andar"

Qualquer desafio ou meta em nossas vidas tem um poder imenso de transformação. O resultado almejado é muito importante, mas desconfio que o processo seja ainda mais valioso.
A partir do momento que traçamos um objetivo (de forma sincera e determinada), nosso corpo e nossa mente se programam para fazer aquilo acontecer. Claro, não vale aquele "querer" repetido meramente como uma forma de ver algo se realizar sem mover uma palha. A vontade tem de ser honesta, e aí tudo conspira a favor. Mesmo nos momentos em que achamos que vamos fraquejar, alguma coisa acontece e nos coloca de novo no eixo.
Quer um exemplo? Ontem eu estava muito, muito, muito cansada. Fui dormir tarde vários dias da semana trabalhando, acordei muito cedo para continuar trabalhando, ou seja estava no limite de minhas forças. Na hora do almoço, estão tão esgotada que não consegui sentir fome. Até me permiti pedir almoço em um restaurante que é mais caro, mas a comida é muito boa. Pensei: "Dei um duro danado essa semana, eu mereço!" Olhando o cardápio, nada me enchia os olhos, e olhe que, por alguns daqueles pratos, tempos atrás, eu teria feito loucuras. Simplesmente não rolava a empatia, nem mesmo com as sobremesas! Desisti de almoçar, o que não é uma boa ideia nunca. Comi algumas frutas e continuei a trabalhar. Mais tarde, tinha de resolver algumas coisas na rua, então precisaria comer para não passar mal. Tinha padaria, pizzaria, café e sorveteria por perto, mas eu não encontrava nada para comer. Aí começa a se formar na sua cabeça a ideia de mandar tudo para os ares e comer qualquer coisa porque você está com fome! Daí você encontra um mercado e se enche de esperança, porque não é possível que lá não exista algo comível. Ledo engano. O rol de opções não é assim tão amplo. Achei um bolo integral de banana e saciei minha fome. Claro, depois dessa odisseia, vim pra casa, porque já estava de saco cheio. Tomei uma sopa de verdura, comi um sanduíche de pão integral e, óbvio, fui dormir.
Tá, mas o que eu quis dizer com essa história de onça toda? Bom, eu poderia ter usado todas as desculpas para comer alguma coisa fora da minha programação. Eu estava faminta e cansada. Poderia ter me dado um "prêmio de consolação" por conta de minha semana difícil: que tal um chocolate, hein? Hmmm. Não é assim, no entanto, que o nosso corpo e nossa mente funcionam depois de um processo de reeducação (ou formatação). Você olha, olha, olha de novo e essas comidas não lhe dizem muita coisa. Você simplesmente não quer comer nada fora de sua dieta.
"Ah, mas eu nunca mais vou ter prazer em comer alguma coisa, nunca vou poder me permitir comer algo gostoso e que seja proibido?" Olha, nada é assim tão preto no branco. Claro que o prazer de comer ainda vai existir, mas ele deixa de ser a única razão para se comer. Com isso, esses prêmios ou compensações ligados à comida deixam de ser a regra. A comida não é mais uma válvula de escape. Os finais de semana liberados também ficam mais escassos, afinal, final de semana tem toda semana, e não é por isso que devemos enfiar o pé na jaca e sapatear, não é mesmo? O que acaba acontecendo é que a comida deixa de ser o centro das atenções de nossas vidas. Claro, saídas para bares e restaurantes vão continuar acontecendo, apesar de que, a essa altura do campeonato, já descobrimos que existem muitos outros programa de lazer a serem feitos, principalmente para casais.
Alcançar os objetivos é bom? Sim, é ótimo. Mas perceber, ao longo de todo esse processo, que podemos fazer coisas diferentes, mesmo depois de o cachimbo já estar torto, isso sim é importante, porque dá ânimo e motivação para todos os setores de nossa vida.

domingo, 10 de julho de 2011

Novos desafios? Yes, we can!

Durante essa semana aconteceram algumas coisas legais em minha vida, e acho que coisas boas precisam ser compartilhadas, comemoradas, para que continuem se repetindo.
A primeira dela é que comecei uma nova fase no trabalho. Um ano depois, após muitas idas, vindas, reviravoltas e aprendizados, eis que chega o momento. É muito trabalho? Sim, muito trabalho (apesar da lenda urbana de que servidor público do Judiciário Federal ganha muito e trabalha pouco). Mas o ritmo é outro, e estou torcendo para que dê tudo certo.
A outra coisa boa é que hoje consegui pela primeira fez correr um longo percurso. Tá, não foi assim tão longo. Tá bom, não foi nem longo, foram somente 800 metros. Para quem não corria nada, isso é muita coisa!!!! E isso também me deu estímulo para, quem sabe, tentar alguma corrida no final do ano. Coisa curta, sem abusar. Vamos ver se consigo!
A terceira coisa é que ganhei um ano de curso de inglês grátis!!! Quem me conhece do mundo real sabe que fiz inglês muitos anos, mas nunca evolui. Sempre considerei o italiano minha segunda língua e não fiz força para desenvolver meus conhecimentos na língua inglesas. Quando fui fazer o teste de nivelamento - oral -, achei que seria só para constar e que voltaria para o "basicão". Que nada! Consegui responder a várias perguntas, entendi tudo, enfim, fiquei no Intermediário II. Bacana né? A zorra vai ser fazer inglês e italiano ao mesmo tempo. Vamos para frente.
O último acontecimento é bem rápido de explicar e dispensa maiores delongas. Estou vestindo P. E tenho dito.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Começo e termino com Mário Quintana...

Ah! Os relógios

Amigos, não consultem os relógios
quando um dia eu me for de vossas vidas
em seus fúteis problemas tão perdidas
que até parecem mais uns necrológios...

Porque o tempo é uma invenção da morte:
não o conhece a vida - a verdadeira -
em que basta um momento de poesia
para nos dar a eternidade inteira.

Inteira, sim, porque essa vida eterna
somente por si mesma é dividida:
não cabe, a cada qual, uma porção.

E os Anjos entreolham-se espantados
quando alguém - ao voltar a si da vida -

acaso lhes indaga que horas são...

A vida às vezes é eleita a vilã do século. Sabe aquelas expressões: "a vida está muito corrida", "a vida acaba afastando a gente de determinadas pessoas", "a vida está difícil" ou coisas desse tipo? Pois é, sem perceber, a gente joga para a "vida" a responsabilidade de nossas escolhas. Sim, porque questões como estar sem tempo, estar trabalhando muito ou ver pouco as pessoas de quem se gosta normalmente são reflexos de nossas escolhas. Equivocadas ou não, mas nossas escolhas.
O que acaba acontecendo é que sempre arrumamos desculpas perfeitas para não fazer aquele curso, não começar uma atividade física, não fazer o check up que o médico mandou há seis meses ou almoçar com aquela amiga que você não vê há tempos. A vida, sempre a vida, é a culpada de tudo.
Com isso, nós vamos empurrando a nossa vida com a barriga. Vivemos em um ritmo tão louco que acabamos no automático, repetindo movimentos dia após dia, sem ter a exata noção do que estamos fazendo. Vamos nos perdendo em nossa falta de tempo e em nossas prioridades, sem perceber muito bem que aquilo que realmente importa está ali, mendigando por nossa atenção, por segundos de nosso dia. Muitas vezes, aquilo que realmente importa somos nós mesmos, tão distantes e tão mergulhados que estamos em nossas rotinas, não nos damos a devida atenção.
É preciso parar, ouvir e sentir. É preciso desacelerar, andar em câmera lenta. É preciso apontar o dedo para a lista de prioridades e expulsar algumas delas de lá, sem dó nem piedade. É preciso ser firme no querer, para não deixar que outra coisa ocupe o lugar de um desejo. É preciso, se necessário for, acrescentar uma dose de egoísmo às nossas vidas.

A canção da vida

A vida é louca
a vida é uma sarabanda
é um corrupio...
A vida múltipla dá-se as mãos como um bando
de raparigas em flor
e está cantando
em torno a ti:
Como eu sou bela
amor!
Entra em mim, como em uma tela
de Renoir
enquanto é primavera,
enquanto o mundo
não poluir
o azul do ar!
Não vás ficar
não vás ficar
aí...
como um salso chorando
na beira do rio...
(Como a vida é bela! como a vida é louca!)

SEISCENTOS E SESSENTA E SEIS

A vida é uns deveres que nós trouxemos para fazer em casa.
Quando se vê, já são 6 horas: há tempo...
Quando se vê, já é 6ªfeira...
Quando se vê, passaram 60 anos...
Agora, é tarde demais para ser reprovado...
E se me dessem - um dia - uma outra oportunidade,
eu nem olhava o relógio.
seguia sempre, sempre em frente ...

E iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas.


segunda-feira, 4 de julho de 2011

Por hoje é só. Amanhã tem mais.

Sabe aqueles dias em que a coisa parece que vai desandar? Quando você parece estar carregando água no cesto?
Hoje estou um pouco assim. O planejamento sai do controle, tento trabalhar e a coisa não anda como eu gostaria, os cachorros estão agoniados e latem sem parar, a secretária falta desde sexta, a dieta fica um pouco prejudicada porque não dá tempo de dar um jeitinho na casa, fazer processo, passear com cachorro e ainda preparar três refeições. Claro, alguma coisa acaba sacrificada. Acabou que não fui para a revisão do curso de italiano. Va bene, estudo no final de semana.
Para e respira!! A ideia é uma só: manter um nível aceitável de irritação e stress com essa situação toda. Claro, ninguém aqui é de ferro para ver o trem sair do trilho e sorrir. Só Poliana mesmo.
Minha meta é não fazer de tudo um cavalo de batalha. Acho que, na medida do possível, consegui. Resta ver amanhã, porque já sei que Sandra não vem. De novo.

sábado, 2 de julho de 2011

Esconder a idade? Eu??

Nós sabemos que quase tudo na vida demanda algum tipo de esforço ou sacrifício. Claro que não se pode desconsiderar o fator sorte, destino, karma, força do pensamento, lei da atração, essas coisas. Aqui eu trabalho com a regra geral: se quiser alguma coisa, tem de batalhar por ela.
Assim, para concretizar um dos aspectos do objetivo Vida Melhor 2011, sigo minha rotina de exercícios (sendo que o Wii tem sido imprescindível para isso), alimentação saudável, evitar a ansiedade, dormir melhor e dedicar menos tempo ao trabalho sem perder produtividade.
No entanto, tenho de admitir que às vezes (bem às vezes mesmo) dá vontade de comer alguma coisa "proibida". Ou dá vontade de ficar o dia todo de perna para cima, embaixo de um cobertor, ainda mais com esse friozinho que está fazendo. Não fazer essas coisas é o preço que eu pago para ter um melhor condicionamento físico, estar com os exames ok, não apresentar mais problemas como refluxo e anemia e, de quebra, ficar com o corpitcho bacana.
Mesmo eventualmente passando pela cabeça enfiar o pé na jaca e sapatear em cima por um fugaz momento de prazer gastronômico ou sedentário, nada - eu disse nada - supera o prazer de ver o Wii dizer que você tem APENAS 22 aninhos e que você atingiu sua meta 12 dias antes da deadline.
Depois dessa, acho que vou fazer mais algumas posições de yoga para comemorar.
Bom final de semana.