quarta-feira, 25 de julho de 2012

Ser tia é padecer no paraíso


Ontem e hoje foram dias de ser tia em tempo quase integral.
Daí que esse exercício do meu instinto materno, na verdade, tem é conseguido afugentá-lo. 
Gente, criança dá trabalho demais. E quando você está de "mãe-postiça", não tem essa de cansou, devolve. Claro, é legal, é engraçado, é até emocionante. Mas é muita responsa, principalmente quando não se é daquelas tias que só servem para estragar do tipo dar bala e pirulito para jantar. É banho, comida que inclui convencimento a tomar sopa e comer folhinhas, regras de educação, diversão, hora de dormir e ser massacrada na cama. É querer um tempinho para você e ter um pingo de gente te chamando para brincar. É ter uma programação e ela de repente virar de pernas pro ar, porque a criança ficou doente, embirrou, dormiu ou qualquer contratempo de natureza semelhante. É precisar trabalhar e não conseguir porque não dá simplesmente para transferir o papel de ser pai e mãe e tia para a televisão ou para a babá. E olhe que hoje a TV fechada tem programas de ótima qualidade. Mas nada como o contato humano, a troca, o aprendizado de ambos os lados, diga-se de passagem
Não estou maldizendo as crianças, não me entendam mal. Eu adoro criança e elas normalmente me adoram. Faço às vezes as mais embirradas virarem minhas melhores amigas. Já tive fase de estar louca para engravidar. Hoje essa vontade está escondida em algum canto obscuro de minha alma. Hoje não me vejo pronta para abrir mão de grande parte de minha individualidade em nome de outra pessoa que vai depender de mim para quase tudo por um bom tempo. Talvez isso seja uma fase, justamente por conta desse meu momento de cuidar de mim mesma. Quem sabe...
Por enquanto, podem continuar trazendo seus filhotes, porque estou amando ficar para titia, tá?

quarta-feira, 18 de julho de 2012

O que achar das pessoas que acham

Não é novidade para ninguém que já fui adepta de dietas malucas. Dieta da lua, da sopa, japonesa, do shake, da ração humana, ravengar. Desconfio que, quanto mais extravagante o nome, mais atrativa a dieta e provavelmente mais nefastos os seus efeitos.
O que consegui com todo esse "conhecimento acumulado"? Nada, só fiz mal ao meu corpo durante anos a fio e o tornei ainda mais resistente à perda de peso quase como uma super bactéria se torna inatingível pelos antibióticos.  Ou seja, eu tenho plena consciência da merda que fiz a mim mesma desde que eu tinha 12 anos. É mais de uma década de estrago.
E eu posso alegar falta de informação? De jeito nenhum. Sempre fui a nutricionistas, endocrinologistas, a internet está aí com várias revistas e publicações respeitadas e outras nem tanto, facilmente identificáveis. Ou seja, o tema sempre esteve acessível para mim. O bê-a-bá eu sempre soube. Faltava vontade de fazer. Faltava determinação. Na verdade, eu não queria emagrecer: queria ser emagrecida. Como se 10kg a mais tivessem surgido do nada.
É exatamente aí que quero chegar. Hoje sou acompanhada por um nutricionista que entende exatamente qual é meu objetivo. Ele, desde o primeiro momento, apesar da postura radical em relação a determinados alimentos, manteve um posicionamento ponderado e razoável em relação às nossas metas inclusive revendo-as, quando necessário e às minhas limitações, sejam estas ligadas ao meu biotipo ou problemas de saúde.
Meu personal também nunca perdeu de vista até onde podemos e queremos ir. Trabalhamos com uma combinação de fatores complicada para chegar a um resultado que me agrade e que não seja agressivo com aquilo que é determinado geneticamente obrigada, mãe, valeu, pai
Meu professor da natação idem, que sabe quando, quanto e como ele pode intensificar os treinos, analisando a minha técnica, meu espírito competitivo e meus objetivos. Não foi à toa que ele incentivou a minha mudança de horário para a manhã.
Deu para perceber que meu trabalho é todo feito com auxílio e supervisão de profissionais formados, preparados e com experiência em sua área? Ótimo. Guardem essa informação.
Tendo em vista a minha dificuldade em ganhar massa muscular 05 meses de musculação e pilates e quase 0% de aumento, que tal?, eu passei a fazer uso de proteína isolada e BCAA. A proteína isolada é fabricada a partir do soro do leite e o BCAA são aminoácidos. E eu já usava um termogênico à base de guaraná, casca de laranja e chá verde, para tentar manter o meu lerdo metabolismo ligeiramente acelerado.
Aí vem a cena clássica. A pessoa me vê tomando termogênico antes da atividade física, ou a proteína, o BCAA e água de coco depois, e aí vem me perguntar o porquê de eu estar usando essas "coisas". Começa o discurso de que nossa alimentação é suficiente, de que eu poderia comer carne e feijão depois da atividade física que daria no mesmo, blá blá blá.
Mas não se enganem. Há a situação diametralmente oposta. Quando eu falo como uso esses suplementos, sempre aparece o entendido que diz que tal dosagem é irrelevante ou que eu deveria mudar a forma prescrita pelo nutricionista.
Daí eu penso cá com meus botões: para que profissionais da área de saúde, nutrição e educação física se tudo está na internet? Tanta gente consegue aumentar massa muscular, perder peso, reduzir colesterol, baixar taxas de açúcar. Tanta gente prescreve dietas eu mesma já fiz isso, sucos mirabolantes e receitas milagrosas para qualquer coisa que se imagine. Acredite, há quem faça tabela de treinos!! Eu realmente fui muito incompetente de não ter conseguido perder 10kg usando toda a informação disponível nos sites e com os amigos. Poderia ter tomado qualquer coisa óleo de coco, chá verde em cápsula, óleo de cártamo e perdido peso rapidinho. 
É, perdido peso, saúde e talvez minha sanidade.
Então se não ficou claro até agora, vou repetir mais uma vez. A minha fase de fazer loucuras já passou. A de autodidata também. Eu confio naquilo que os profissionais que escolhi para me acompanhar estão me prescrevendo. E faço isso porque sei que eles não traçaram metas absurdas, irreais ou insanas para mim. Porque sei que eles estudaram para saber que determinadas substâncias trazem benefícios se usadas da forma correta e orientada. Porque sei que toda informação precisa ser analisada dentro do contexto pessoal do aluno/paciente, considerando ainda seus objetivos e limitações, não importa se físicas ou psicológicas, e é isso que esses PROFISSIONAIS fazem. Então, a não ser que seja para me trazer alguma informação relevante para me convencer do contrário, você pode até me dizer que prefere não usar nenhum suplemento, mas não me trate como se eu utilizasse anabolizantes, pois estou dispensando o achismo.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Tem gente que chega pra ficar, tem gente que vai pra nunca mais, tem gente que vem e quer voltar, tem gente que vai e quer ficar

Há muitas formas das pessoas entrarem e saírem de nossas vidas. Muitas vezes, uma aparente coincidência faz com que conheçamos uma pessoa incrível. Uma fila de supermercado, a pessoa na bicicleta ao lado na academia, a única cadeira vazia num curso que a gente decidiu fazer de última hora, um amigo do amigo do amigo em comum. Ou seja, basta uma fração de segundos para que a vida se encarregue de colocar alguém em nosso caminho que vai fazer toda a diferença na nossa existência.
Já a saída de uma pessoa de nossas vidas, esta é sempre mais complexa. Digo isso porque são inúmeras as situações. Por exemplo, uma pessoa pode vazar de nosso espaço, porque simplesmente queremos que ela desapareça. Ou até queremos que ela desapareça, mas não queremos de verdade, então ela fica e sai, fica e sai. Outras pessoas nós deixamos que saiam, mais por desleixo do que por vontade. Normalmente são pessoas pelas quais não batalhamos e que normalmente também não batalham por nós. Estas estão inseridas no famoso bordão: a vida separou a gente. E há, claro, aquelas pessoas que deliberadamente decidem sair de nossas vidas. Às vezes somos avisados. Às vezes não. Neste caso, sempre persistirá a dúvida se foi algo que fizemos e se poderíamos ter feito algo diferente. Ou às vezes até sabemos o que poderia ter sido feito diferente, mas não houve qualquer chance disso.
O pior de descobrir que uma pessoa quer sair de nossas vidas ou, por outro lado, não nos quer em sua vida, é notar isso nos pequenos sinais. Claro, é muito raro alguém dizer: olha, eu não te quero mais perto de mim, não te quero mais compartilhando a minha vida. Isso vai sendo feito aos poucos. De repente, percebemos que não fazemos mais parte dos amigos da pessoa no facebook coisas da modernidade. Essa é sutil, porque nem sempre isso fica perceptível logo de cara. Aí acontecem novidades e nós só ficamos sabendo porque alguém deu com a língua nos dentes, pois não sabia do nosso processo de banimento. Ou então, quando o encontro é inevitável, fica aquele silêncio que beira o constrangimento, e a falta de assunto é evidente. 
Quando nos damos conta, um abismo foi criado e não sabemos nem por onde ele começou a surgir, quanto mais quando ele se consolidou. À essa altura do processo, o maior questionamento é se temos o direito de tentar reverter esse quadro. No popular: devemos lutar pela pessoa? Ela quer quer lutemos por ela? Ou o seu desejo é tão somente ver a conclusão do plano que, por vontade própria ainda que mesclada à raiva ou à mágoa, iniciou?

domingo, 15 de julho de 2012

Eu preciso andar, um caminho só...

Eu amo minha família.
Já morei fora e sei o que é sentir falta de estar com eles, de conversar à noite sobre o dia, de trocar figurinhas sobre nada, discutir sobre a casa, sobre os cachorros... Senti muito a distância de minha mãe e perdi as contas de quantas vezes peguei a estrada para pedir ou dar colo durante o final de semana. Ainda hoje estranho quando estou sozinha em casa, já me habituei a ter minha mãe me esperando quando eu chego, mesmo que seja tarde da noite. Adoro quando ela vem conversar sobre sua mais nova empreitada, seja na área de artesanato ou culinária. Já me acostumei a meu pai mostrado alguma nova bugiganga fantástica vendida na China por 1 dólar entregando aqui ele acha coisas legais também!. E hoje acho esquisito tomar café da manhã sozinha, porque é a refeição que acabo fazendo junto com Bruna quase todos os dias ainda que de vez em quando embole o uso do banheiro.
De uns tempos para cá, no entanto, essa relação vem saturando. Sabe aquela vontade quase adolescente de fazer de seu quarto seu mundo, pois sua casa já não o é? Então. 
Todo esse sentimento tem a ver, dentre outras coisas, com prazo de validade. Vamos falar em números?
Eu tenho quase 30 anos, estou com Erico há quase 10 e estou noiva há quase 7 meses. Muitos quases, não?
Assim, eu não assisto muita televisão, mas quase sempre, quando quero ver, já tem alguém assistindo. Há coisas na cozinha que eu gostaria de fazer de forma diferente. Existem assuntos da casa com os quais eu não quero me envolver por sentir que já estou de saída. Odeio aquela postura de "venha nós e vosso reino nada". Fico angustiada com a falta de privacidade. Fico puta da vida com o fato de ter pessoas estranhas entrando em casa mesmo com outras ainda dormindo ou tomando café ainda de pijama. Ufa! Entenderam o que eu disse?
Não é nada especificamente contra nada ou contra ninguém, antes que me chamem de desalmada, que me acusem de estar renegando minha família etc etc etc.
A questão é que eu preciso formar ou consolidar a MINHA família. Eu preciso ter a minha casa. Preciso arrumar ou bagunçar a minha cozinha do MEU jeito. Preciso de um espaço privado, em que meus problemas possam ser meus. Preciso poder estar de mau humor sem que isso vire uma questão diplomática. Preciso que o almoço ou a falta de almoço de domingo não seja motivo para drama. 
Talvez este texto seja uma fruto de uma mistura de TPM com depressão de final de domingo. E provavelmente ele vai ser entendido não pelo lado de uma pessoa que anseia por seu espaço, mas pela ótica de que sou uma pessoa intolaerante, impaciente e egoísta com minha família. C'est la vie...
Resumo da ópera: eu preciso que a PDG entregue meu apartamento, nem que seja para eu dormir acampada lá dentro.

sábado, 14 de julho de 2012

E o tal do mundo não se acabou...

Como eu havia anunciado o mundo ia se acabar, minha consulta com Dr. Alessandro foi quarta-feira.
Nas mãos, resultados de exames e bioimpedanciometria. Na balança, 55kg.
Conversa vai, conversa vem, expliquei que estava insatisfeita com alguns resultados. Apesar de fazer musculação, pilates e natação 2 vezes na semana cada, além de aeróbico nos outros dias, ainda assim meu percentual de gordura não havia baixado tanto e a massa magra aumentou apenas de forma discreta.
Depois das medições e avaliações todas, o que dr. Alessandro disse é que eu era uma paciente muito complexa, para não dizer exótica Danilo diz que eu sou estranha, então estou bem arranjada. Explicou que comigo as coisas tinham de ser no limite. Isso porque, segundo ele, eu não preciso nem posso perder mais peso mooooorram de inveja, mulheres!. Com 53kg, que era o meu peso em fevereiro, meu rosto estava muito magro e chupado, o que me deixou com um aspecto envelhecido. Por conta disso, eu tenho de fazer um trabalho aeróbico, porque há gordura localizada a ser exterminada, mas ele tem um limite, que é a perda de peso. Por outro lado, o ganho de massa magra tem de ser feito de forma extremamente controlada, que é para não acarretar um ganho de gordura, até porque ela aparece nos lugares onde não deve leia-se culotes e flancos.
Ele também falou sobre paciência e sobre beleza, que é estar em harmonia com o nosso biotipo. Quanto a isso, acho que cada dia mais eu entendo o que ele quer dizer. Eu sei que nunca vou ter bunda grande e empinada. Fato. Mas é querer demais que a pouca bunda que eu tenho seja durinha? É ser neurótica querer que meu quadril, que nunca vai ser fino, não seja pura gordura e celulite que mais parece casca de tangerina ponkan? Ou seja, desejar um corpo mais sarado é passar dos limites?
No fim das contas, minha dieta não mudou. Foram inseridas algumas suplementações, como o termogênico que eu já havia tomado antes, para manter meu metabolismo tartaruga acelerado. Outras são vitaminas, redoxon, para dar uma amenizada na anemia. 
De resto, é manter o trabalho e a dieta, com permissão para escapadelas de leve, porque ninguém é de ferro. 
Ah, detalhe que quase ia esquecendo de contar. Conversei com Dr. Alessandro sobre minha ideia de parar de comer carne vermelha e ele falou que não tinha problema nenhum. Ponto. Aí na quinta-feira, eu, Erico, mamy e papys fomos para A Porteira, usar um cupom que estava comprado desde não sei quando não por mim, claro. Enquanto eu e meu pai fomos estacionar os carros, Erico saltou com minha mãe para ir adiantando. De repente, não mais que de repente, quem eles encontram na frente do restaurante: o próprio Dr. Alessandro, que estava no Dique caminhando para não engordar detalhe que ele é super esbelto. Quando eu cheguei à mesa, Erico me contou do ocorrido, daí eu pensei: ainda bem que ele não me viu, senão ia me perguntar se eu havia desistido e fui comemorar minha decisão numa churrascaria.

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Dá-lhe, Porco, dá-lhe, Porco!

Tanta coisa para falar que temos de eleger prioridades!!
E hoje, com um pouquinho de atraso, o importante é falar do Verdão.
Como muita gente já sabe, eu torço pelo Palmeiras e estou cagando e andando para quem pergunta se eu sou paulista e diz que eu tenho de torcer por um time da Bahia.
Eu escolhi o Palmeiras por conta de seu goleiro, Marcos. Éramos, lá pelos idos dos anos 90, eu e Nice comentando sobre os jogos do final de semana e exaltando o nosso ídolo.
Na verdade, aqui em casa não existe tradição em futebol. Meu pai é o chato, que só sabe sacanear, principalmente o Bahia, o Vitória e a Seleção Brasileira. Meu irmão piorou, nunca deve ter chutado uma bola de futebol na vida dele e ainda torce pela Seleção Italiana que passa a ser a minha seleção somente quando o Brasil não está jogando, até porque os jogadores quase sempre são bem gatos. Bruna eu não vou nem gastar minhas palavras comentando. E minha mãe, hoje em dia, até vem procurar saber os resultados do Palmeiras e sempre vibra durante a Copa do Mundo.
Ou seja, eu sou a ovelha verde da família.
Daí veio a coincidência de Erico também ser palmeirense. Tinha como dar errado?
Com isso, passei a acompanhar mais os jogos e entender um pouco mais da lógica do futebol. Devo reconhecer, no entanto, que algumas denominações fogem um pouco do meu domínio apesar de saber com perfeição o que é um impedimento. Eu gostaria, por exemplo, de entender um pouco mais de esquemas táticos, entender algumas diferenças nas características de determinados jogadores. Mas no geral eu acho que não passo vergonha não.
Então veio a final da Copa do Brasil de 2012. Com um time um tanto quanto duvidoso e com um azar desgraçado com seus jogadores, o Palmeiras foi para o último jogo com uma vantagem difícil de ser superada. Polêmicas à parte até porque elas sempre aparecem, para um lado ou para o outro, a noite prometia. 
O jogo não foi lá muito bonito, mas o importante é que o Coritiba não conseguiu fazer com o Verdão o que achava que faria e que fez no 1º jogo, mas não teve competência para transformar em gol. No fim das contas, 1x1 e o Palmeiras era, depois de 12 anos, mais uma vez campeão de um torneio nacional. O inferno verde tinha um diabo: Palmeiras!
Eu tenho de reconhecer que não tenho nenhuma lembrança da vitória do Palmeiras na Copa do Brasil de 98 e da Libertadores de 99. Para ser sincera, eu não me recordo exatamente em que ano comecei a ser palmeirense, então pode ser que nessa época eu realmente não acompanhasse ainda o mundo da bola. O título do Paulistão de 2008 não me marcou tanto a ponto de me deixar recordações exceto o início da admiração pelo Mago.
Talvez por isso eu sequer imaginasse a emoção que eu sentiria quando vi as imagens da comemoração, quando vi Marcos Assunção, que já foi tão desacreditado quanto seu time vinha sendo, quando vi Bruno ajoelhado chorando pela conquista do título que há tanto tempo não vinha. Mas eu me emocionei. E não chorei por muito pouco, talvez por estar fascinada com uma festa da qual eu nunca tinha feito parte. 
Eu sou uma Palmeirense que primeiro aprendeu a chorar com seu time, para só depois descobrir o que é sorrir!
Que venha a Libertadores!!!

domingo, 8 de julho de 2012

Pode isso, Arnaldo?



A semana é de trabalho duro pela frente, afinal, quem achava que virar Suelen seria uma coisa fácil se deu mal, muito mal.
Minha meta era virar uma mulher fruta. Para não correr o risco de interpretações equivocadas, escolhi uma uva thompsom: fininha, sem caroço e tal.
No entanto, os resultados não foram bem os esperados, afinal, estou mais para mulher pera. Fruta por fruta, melhor pera do que jaca, né não?
A bioimpedanciometria foi uma decepção. Depois de 05 meses fazendo musculação, natação, pilates e bicicleta, qual foi o veredito? Nenhuma mudança. Percentuais de gordura e massa muscular quase invariáveis. Daí eu me pergunto: e esses músculos das minhas pernas e dos meus braços, surgiram de onde? E minha barriga, que não está uma tábua ainda mas também não está nenhuma geleca? E as roupas todas que, mesmo depois de apertadas na costureira, já folgaram de novo? Eu hein... E o mais engraçado. Para o exame, meu percentual de gordura da cintura para baixo está normal, mas da cintura para cima está elevado. Ou seja, eu burramente estou fazendo tratamento estético no culote quando deveria estar fazendo nos braços. Dã, como eu não percebi antes essa obviedade?
Para piorar, quarta-feira tem consulta com o nutricionista abafa o caso que mal passou o São João e a viagem para Ilhéus. Claro que todas essas dúvidas serão devidamente apresentadas para ele, mas das duas uma: ou ele vai mandar eu deixar de frescura, ou vai arrochar de vez a minha dieta acabei de visualizar minha dieta dançando: arrocha, aperta, aperta e amassa. #fantasticomundodebobmodeon
Eu reconheço que tem rolado exceções, eventos sociais etc, essa é a desvantagem de tanto tempo sem ir ao nutricionista. Se essas escorregadas foram realmente causadoras do estrago detectado no exame de bioimpedância, o caso é mais grave do que eu pensava e andar na linha deixa de ser uma opção, mas uma imposição: é isso ou colocar a perder tudo que já alcancei.
E para terminar o post com bom humor porque só rindo mesmo para cair na piscina gelada amanhã cedo, uma tirinha que mostra bem como me sinto.

Beijocas a tod@s!!!

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Sou eu?

Incrível como ainda me assusto ao ver algumas fotos minhas mais antigas. O que mais me choca é ver onde cheguei. A falta de cuidado comigo mesma, aliada à falta de vontade e a uma relação problemática com a comida, obviamente não poderia terminar bem.
Aí eu penso na diferença de postura. Antigamente, a insatisfação com meu corpo se refletia em uma dieta maluca, sem orientação adequada, ou seja, nada que fosse gerar resultados concretos e duradouros.
Hoje, essa insatisfação realmente serve como força motriz para um programa de atividades físicas e alimentação adequada.
Eu separei 04 fotos que é para ilustrar bem o que estou dizendo. Aviso logo que as imagens são chocantes.







...








Ainda dá tempo de desistir....








Está sentado?









Depois não diga que não avisei.









Então vamos lá!
















Essa não foi a pior.
















E aí, sentiu o drama? O que é essa pança dobrando, meu Deus???









Sem mais para o momento. Vou ali recuperar o fôlego.

terça-feira, 3 de julho de 2012

Carne de pescoço

Não sei se vocês lembram, mas a minha dieta tem restrição a carne vermelha. Aqui em casa mesmo nunca compro e quase não como.
Às vezes, no entanto, quando saio ou vou para algum evento, acabo abrindo uma exceção. Principalmente quando tenho de dividir o prato com Erico, que não gosta muito de peixe e come frango no dia a dia isso sem falar das demais restrições alimentares.
Acontece que, das últimas vezes que comi carne, passei muito mal. Lembrei durante dias do que tinha comido se é que vocês me entendem. O que aconteceu na minha barriga não foi uma má digestão, mas uma operação de guerra.
Daí, depois desses acontecimentos trágicos, venho amadurecendo a ideia de parar de vez de comer carne vermelha até porque, na maioria as vezes, o preço que pago depois não compensa o prazer  momentâneo do sabor. Ressalto que não pretendo fazer isso por ideologia ou nada parecido. Respeito a convicção de quem deixa de comer carne por conta de uma filosofia de respeito aos animais e não concordo com quem se diz vegetariano, mas come frango e peixe.
Pretendo, pelo menos por enquanto, continuar a comer penosas e peixinhos. Meu negócio é a carne bovina, porque não é legal o que acontece depois que eu como um simples bifinho. Ou seja, não estamos falando de nada mega gorduroso, frito, filé a parmegiana nem nada do tipo. Um grelhadinho já é capaz de fazer um belo estrago.
Vou conversar com o nutri para saber se isso é adequado, inclusive por conta da atividade física e da anemia herdada de meus antepassados lá do país da bota até porque soja, né, não dá.
Dia 11/07 eu terei uma resposta concreta e aí saberei se os bois e vacas poderão dormir tranquilos sem se preocupar com meu apetite carnívoro.

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Estou de volta pro meu aconchego....

Eita que mais uma vez isso aqui está ficando com teia de aranha.
Cheguei hoje de uma viagem curta mas não tão rápida para Ilhéus. Na verdade, estava mais para odisseia do que viagem. Explico.
Eu comprei ou achei que comprei a passagem para sábado. Qual não foi minha surpresa ao tentar fazer o check-in e ver que, na verdade, a passagem era para a sexta-feira? Cortei os pulsos, arrastei correntes, chorei litros e fui dormir me achando o último dos vermes. No sábado pela manhã, Erico já tinha se resignado a não ir, mas eu, com a cabeça mais fresca, fui buscando soluções e, no final, decidimos ir de ônibus.
Quando mandei a mensagem para Mariana que além de ter me ajudado horrores ainda me cedeu gentilmente a chave de seu lar avisando da minha cagada, ela me vem com outra solução: meu tio estava indo para Camamu, de ferry. Decidimos pegar a carona e nos arrumamos em meia hora e eu ainda fui na rodoviária cancelar a passagem de ônibus. Apesar da espera na ferry, a viagem foi agradabilíssima, a conversa foi ótima e nem vimos o tempo passar. De Camamu, pegamos um ônibus para Itacaré e, de lá, pegamos outro ônibus para Ilhéus alto nível, só a nata.
Chegamos mortos de cansados, mas tivemos forças para assaltar o armário de Mariana e Vitor e roubar um pouco de macarrão, atum e tomates pelados para fazer uma gororoba para comer. 
No domingo, já recuperados da maratona, fomos bagunçar em Jeribucaçu e procurar um canto para almoçar. Mariana deu dicas ótimas, mas esqueceu de avisar que em Ilhéus os restaurantes fecham aos domingos.
Acabamos comendo em um restaurante beeem meia boca mal sabia eu o que me esperava no dia seguinte. Depois compramos chocolates a maioria era encomenda e fomos descansar para o show.
O Teatro Mágico foi aquele espetáculo de sempre: emocionante, animado e provocante. Vou me abster de falar de Tiê, tá?
E para comer depois do show: tudo fechado até o Bataclan! O que salvou foi a goguenta Subway.
Hoje fomos para a Engenhoca e depois nos preparamos para ir embora depois de tentar deixar nossa passagem pela casa de Mariana e Vitor imperceptível. Mais uma vez fomos procurar um lugar para almoçar. Novamente as dicas de Mariana e Vitor foram muito úteis, mas eles também esqueceram de mencionar que os restaurantes fecham nos dias de feriado. Acabamos no caça-turista Vesúvio. Tenho de registrar que aquilo ali foi um assalto à mão armada, porque a comida era caríssima e simplesmente uma bomba capaz de matar qualquer um de tão ruim. Pobre Gabriela...
Para finalizar, o Aeroporto de Ilhéus, que mais parecia uma feira livre: gente saindo pelo ladrão, um calor infernal e atendimento de primeira. A única coisa boa foi ter encontrado a trupe de O Teatro Mágico e ter tirado uma foto com Galldino.
Depois do São João e do feriadão, agora é voltar para a rotina.
Amanhã volto para falar mais coisas, resoluções e outras coisas.