sábado, 14 de julho de 2012

E o tal do mundo não se acabou...

Como eu havia anunciado o mundo ia se acabar, minha consulta com Dr. Alessandro foi quarta-feira.
Nas mãos, resultados de exames e bioimpedanciometria. Na balança, 55kg.
Conversa vai, conversa vem, expliquei que estava insatisfeita com alguns resultados. Apesar de fazer musculação, pilates e natação 2 vezes na semana cada, além de aeróbico nos outros dias, ainda assim meu percentual de gordura não havia baixado tanto e a massa magra aumentou apenas de forma discreta.
Depois das medições e avaliações todas, o que dr. Alessandro disse é que eu era uma paciente muito complexa, para não dizer exótica Danilo diz que eu sou estranha, então estou bem arranjada. Explicou que comigo as coisas tinham de ser no limite. Isso porque, segundo ele, eu não preciso nem posso perder mais peso mooooorram de inveja, mulheres!. Com 53kg, que era o meu peso em fevereiro, meu rosto estava muito magro e chupado, o que me deixou com um aspecto envelhecido. Por conta disso, eu tenho de fazer um trabalho aeróbico, porque há gordura localizada a ser exterminada, mas ele tem um limite, que é a perda de peso. Por outro lado, o ganho de massa magra tem de ser feito de forma extremamente controlada, que é para não acarretar um ganho de gordura, até porque ela aparece nos lugares onde não deve leia-se culotes e flancos.
Ele também falou sobre paciência e sobre beleza, que é estar em harmonia com o nosso biotipo. Quanto a isso, acho que cada dia mais eu entendo o que ele quer dizer. Eu sei que nunca vou ter bunda grande e empinada. Fato. Mas é querer demais que a pouca bunda que eu tenho seja durinha? É ser neurótica querer que meu quadril, que nunca vai ser fino, não seja pura gordura e celulite que mais parece casca de tangerina ponkan? Ou seja, desejar um corpo mais sarado é passar dos limites?
No fim das contas, minha dieta não mudou. Foram inseridas algumas suplementações, como o termogênico que eu já havia tomado antes, para manter meu metabolismo tartaruga acelerado. Outras são vitaminas, redoxon, para dar uma amenizada na anemia. 
De resto, é manter o trabalho e a dieta, com permissão para escapadelas de leve, porque ninguém é de ferro. 
Ah, detalhe que quase ia esquecendo de contar. Conversei com Dr. Alessandro sobre minha ideia de parar de comer carne vermelha e ele falou que não tinha problema nenhum. Ponto. Aí na quinta-feira, eu, Erico, mamy e papys fomos para A Porteira, usar um cupom que estava comprado desde não sei quando não por mim, claro. Enquanto eu e meu pai fomos estacionar os carros, Erico saltou com minha mãe para ir adiantando. De repente, não mais que de repente, quem eles encontram na frente do restaurante: o próprio Dr. Alessandro, que estava no Dique caminhando para não engordar detalhe que ele é super esbelto. Quando eu cheguei à mesa, Erico me contou do ocorrido, daí eu pensei: ainda bem que ele não me viu, senão ia me perguntar se eu havia desistido e fui comemorar minha decisão numa churrascaria.

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