sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Saindo do ar....

Depois de semanas intensas de trabalho, de todo o stress até o diagnóstico final dos meus joelhos etc etc etc, enfim saio de férias. Às vezes, não ter nada para fazer é até meio estranho, é como um carro que, mesmo após acionado o freio, ainda demora a parar o problema é que quando paramos já está na hora de voltar a andar.
Bom, eu queria mesmo era ir para Buenos Aires, mas Erico vetou a minha ideia. Aí ele falou em Natal, e quem bateu pé fui eu. No fim das contas, decidimos por Japaratinga, em Alagoas. Enquanto estávamos decidindo em qual pousada ficaríamos, apareceu uma promoção no TripZ de uma das pousadas que havíamos gostado em Maragogi, pelo mesmo preço, mas em um quarto superior. Apostamos e fechamos.
Estamos indo amanhã pela manhã. Vamos passar por Aracaju e seguir.
O grande desafio dessa viagem é não só manter a dieta ou pelo menos sair dela o mínimo possível, mas conseguir fazer alguma atividade física, que é para o corpo não sentir tanto a mudança de rotina. Só que, sem caminhadas ou corridas, o rol de opções fica restrito. Estou levando meu óculos da natação para nadar um pouco na piscina da pousada. Vi também no site um passeio de bicicleta. Já é alguma coisa.
Na verdade, acho que a parte mais difícil vai ser me manter longe dos frutos do mar. Eu juro que vou tentar resistir, mas o problema é que, em algumas momentos, a logística vai ser meio complicada, porque nem sempre dá para pedir 02 pratos. Às vezes é chato comer na rua por causa dessas coisas.
Volto lá para quinta, sexta, sábado ou domingo, não sei bem. Enquanto isso, mantenham o juízo, ok? Quando eu voltar, coloca as fotos e conto como foi!!!!!

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Uni, duni, tê...

Suuuper animada para começar a fisioterapia!! Quando vi a listinha de exercícios, então, nossa, quase pedi para começar no mesmo dia.
Brincadeiras à parte, quem já fez fisioterapia sabe o porre que é. Cerca de 1h por dia de monotonia, exercícios chatos e repetitivos que parecem não servir para nada. Só parecem. Aqueles exercícios bestinhas são cruciais para a melhora do quadro. Sei disso porque já fui obrigada a fazer fisioterapia várias vezes e vi o resultado que tive.
Além da fisioterapia, como já havia dito antes, tenho de fazer outra atividade. O problema é escolher outra atividade. São vários os motivos que tornam essa decisão mais difícil: horários, preço, dúvidas sobre qual seria a melhor atividade...
A opinião da fisioterapeuta é de que o Pilates é a melhor opção para o fortalecimento dos músculos, o que é muito importante para o meu caso. O ponto central com essa modalidade é que é muito caro, o que inviabilizaria a prática de outra atividade, que é muito necessária também, porque ainda não estou no percentual ideal de gordura.
Aí pensei em fazer spinning com musculação. O problema é que as academias são lotadas de estagiários que, digamos, não teriam maturidade suficiente para lidar com uma pessoa com tantas limitações.
Outra ideia foi fazer hidroginástica, que tem como aspecto negativo o marasmo de algumas aulas, que acabam muito voltadas para idosos. Além disso, permanece a necessidade de uma atividade para fortalecimento muscular.
Ainda tenho alguma dias antes de decidir, pois estou de férias a partir de amanhã e viajo no sábado. Só volto na outra semana.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

E o tal do mundo não se acabou.

A tão esperada segunda-feira chegou.
Acordei cedo e fui para a emergência ortopédica levar meu exame para Dr. Fabio. Esperei um pouquinho, afinal, ele estava chegando com uma cara sonolenta cansada, como alguém que tinha acabado de chegar do... Rock in Rio!!! É, meu ortopedista é roqueiro, curte Red Hot e ainda levou a sogra para ver Elton John!!!
Sim, vamos aos exames. Com o resultado da cintilografia de forma associada aos outros exames e ao meu histórico, o veredito: fraturas por stress. Vou explicar o que aconteceu. Com a corrida e o sobrepeso, meus ossos (fêmur e tíbia) foram sofrendo fissuras microscópicas, decorrentes da atividade de impacto. De certa forma, acho esse era talvez o diagnóstico menos preocupante que eu poderia receber. Claro, eu já tinha visto no Google as várias possibilidades de interpretação daquele laudo evasivo, o que fez com que o final de semana passasse de forma torturadamente devagar. Apesar de meu receio, o baixo nível de atividade osteoblácita afastou a hipótese de tumor. #ajoelhaeagradece
Mesmo que o diagnóstico não tenha sido o pior, ele ainda é ruim. A corrida me lascou em banda, a verdade é essa. Mas não adianta agora ficar blasfemando, não é? Tenho de me concentrar em melhorar, inclusive porque correr não foi um verbo totalmente banido do meu dicionário.
E agora, quais são os próximos passos? Bom, o que eu sei é que eles tem de ser lentos, pois não posso correr nem fazer caminhadas pelos próximos 06 meses. Quem quer se matar por ter comprado um tênis caro levanta a mão??? \o/
A outra etapa, além do remédio caro por 03 meses, envolve fisioterapia e RPG, com a inclusão de outra atividade no lugar da corrida, que pode ser bicicleta, hidroginástica, musculação... Amanhã já tenho consulta com a fisioterapeuta e também vou conversar com ela sobre as melhores opções.
Minha maior dúvida é como vou conseguir conciliar trabalho, namoro, inglês, natação, italiano, terapia, bicicleta, fisioterapia, RPG e mais alguma atividade física. Pensando por outro lado, dos males o menor, não é mesmo?

domingo, 25 de setembro de 2011

A volta dos que não foram...

Hoje eu "participei" da corrida em que estava inscrita desde antes de descobrir que meus joelhos estavam podres não estavam legais, a Runfest.
Como não podia correr, saí junto com o grupo da caminhada. Sinceramente, me arrependi de ter iso. Por que? Explico agora.
Percebi que se estivesse correndo obviamente não estaria no bolo da frente, mas certamente não estaria no bolo de trás. É, esses bombadinhos de academia estavam morrendo ainda nos 2k iniciais. Eu passaria eles fácil, fácil. Passaria, passado do verbo "fique na sua e continue andando que é melhor".
Depois, o que tinha de idoso eu disse idoso, não disse coroa correndo de verdade, no pelotão de elite, não é brincadeira. As primeira e segunda colocadas da corrida feminina já passaram do 60 com certeza!!! Por favor, alguém me consegue um pé de coentro para eu me enfocar agora!!!!
Por fim, tinha a galera preparo físico zero e que mesmo assim estava morrendo correndo. E eu lá, andando, ainda por cima devagar, porque estava com medo de acontecer alguma coisa com o meu joelho.
Cruzei a linha de chegada, peguei minha medalha, minha toalhinha e vim para casa curtir a minha vitória...

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Sem eira nem beira...

Essa semana estou assim. Meio sem rumo, meio sem chão. Sabe freio de arrumação? Pois é, só que ainda não deu tempo de arrumar.
Várias coisas que estavam controladas voltaram a dar o ar da graça. Essa semana me senti desconcentrada, ansiosa, sem vontade de ir para a natação, pro italiano... Até uma crise alérgica resolveu se instalar e há três dias meu nariz coça e eu espirro sem parar.
Isso tudo por causa de um bendito exame que eu não sei o que significa. Hoje peguei o resultado da cintilografia e adivinhem, não entendi lhufas do que estava escrito. E sim, também joguei as informações do laudo no google e continuei sem entender nada. Desisti de continuar procurando quando vi algumas palavras meio feias e assustadoras. No fim das contas, meu problema não foi resolvido, continuo contando os segundos para a segunda-feira chegar falar isso é quase um sacrilégio. Até a paralisação dos médicos conspirou contra e não pude tentar ser atendida hoje.
O fato de ter saído do eixo também me incomoda um pouco. É ver todo um trabalho correr o risco de ir por água abaixo pro um problema que nem sei o que, aliás, nem sei se é realmente um problema. É se ver meio murcha e não saber exatamente como isolar a situação, para não deixar tudo se contaminar. É ficar remoendo, remoendo, mesmo sabendo que isso não traz benefício algum. É racionalmente saber que é preciso estar preparada para qualquer notícia, mas esperar a melhor delas, porém no fundo no fundo querer colo e que alguém diga que vai dar tudo certo. É estar tão sem vontade que nem a proximidade das férias anima, sabe?
É, acho que estou melodramática, fazendo tempestade num copo d'água. Vou tomar um Allegra D e dormir. Se meu nariz melhorar, já é meio caminho andado.

sábado, 17 de setembro de 2011

O que ainda vem pela frente...

Após o baque da notícia de tantos problemas em meus joelhos podres, a vida segue e os desafios permanecem. Sim, ainda há muita coisa a ser feita, apesar de algumas pessoas perguntarem se estou passando fome!
O resultado da bioimpedanciometria (não lembra? falei sobre ela aqui) demonstrou que meu percentual de gordura ainda é 38%, quando o ideal é de 20% a 26%. Ou seja, tenho 21,3kg de gordura em meu corpo e tenho de perder 11kg, aumentando a massa magra, que hoje está em 34,9kg. Além disso, meu percentual de água no corpo está em 45%, quando o ideal é de 50% a 60%. Vale lembrar que perder 11kg de gordura não significa que eu vou sair de 56kg e passar a pesar 45kg!!! O que meu corpo precisa fazer é trocar 11kg de gordura por massa magra.
Em termos práticos, o que tenho de fazer é manter a atividade aeróbica corrida não póóóde!, ter atenção quanto à faixa aeróbica de frequência cardíaca, que, no meu caso, equivale a 140 a 166 bpm quem quiser me dar um frequencímetro estou aceitando e, claro, manter a disciplina quanto à alimentação.
Vou ter de adequar minha rotina a essa nova situação de limitação, talvez me matricule em uma academia para fazer aula de spinning, talvez volte para o pilates, o importante é não deixar a peteca cair, não é mesmo?

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Bad, bad news

É, porque a vida não é mesmo um mar de rosas.
A empolgação de conseguir correr, aumentar as distâncias e finalmente participar de uma corrida hoje receberam um tanque de água gelada. O mensageiro das más notícias: meu ortopedista.
Após um exame de ressonância magnética nos dois joelhos, chega o resultado: fissura nos meniscos, derrame articular, degeneração de menisco, etc etc etc Tá bom ou quer mais?
Bastante chateada, perguntei qual era a causa disso tudo. Ele, na lata, me disse: "você era gordinha, sempre sobrecarregou seus joelhos, ficou magrinha, se empolgou, começou a correr e piorou tudo". Então tá.
O que isso tudo significa em termos práticos. As corridas estão suspensas temporariamente. Vou ter de fazer uma cintilografia óssea porque houve focos de alteração na medula óssea do fêmur e da tíbia que foram inconclusivos. A possibilidade de cirurgia existe, ainda que distante. Tenho de fortalecer os músculos das pernas. Posso continuar nadando e andando de bicicleta. Vou tomar um remédio por 03 meses. Ufa.
É isso. Hoje definitivamente estou chateada. Primeiro por esse problema de saúde, cuja quando em geral venho me sentindo muito bem. Segundo pela surpresa de sua gravidade, porque não sinto incômodo algum quando corro. Terceiro porque não queria parar de correr.
Faço o novo exame semana que vem. Vamos torcer para que eu possa voltar às pistas em breve.

sábado, 10 de setembro de 2011

Novos passos, com novos calçados!

Sexta passada eu fiz duas coisas importantes: a primeira foi comprar meu tênis. A segunda foi me inscrever na corrida Runfest Salvador 2011, que acontece no dia 25/09.
O tênis eu acabei comprando no ebay. Optei por um Mizuno Creation 12, depois de muita busca no shopping. Aqui no Brasil o preço do tênis é tabelado, custa entre R$ 549,00 e R$ 599,00. Não dá, né? Eu experimentei e adorei, aí depois que a gente "escolhe" um, fica difícil gostar de outro. Experimentei também o Air Max 2011 da Nike e gostei muito, mas ele padecia do mesmo defeito financeiro.
Recebi de várias pessoas a informação de que valia à pena comprar e que, guardando as devidas precauções, o ebay era seguro. Então, corri de preços muito abaixo do normal, procurei vendedores bem avaliados, escolhi produtos que se encontravam nos EUA e, pimba, fiz minha compra. Agora é esperar e rezar para não ser taxada o cara dizia na página que a percentagem de pessoas taxadas era 8%.
Quanto à corrida, resolvi participar da Runfest ao invés de o Circuito das Estações, por vários motivos. A inscrição é R$ 20,00 mais barata, a prova acontece uma semana depois e o percurso é na Barra, local onde já costumo treinar, e não do Jardim de Alah.
Somente sexta consegui correr 05 km. Fiquei feliz porque não perdi muito o ritmo e ainda dei um pique no final, apesar de já ter percebido que meu estilo de correr é estável, consistente, mas sem grande velocidade. Na natação também sou assim, nado de forma contínua, sem paradas e ainda fazendo viradas, mas não imprimo um ritmo muito intenso, a não ser quando o treino é específico de tiros.
Também fiquei muito satisfeita em ver o quanto evolui nesses quase três meses. Antes eu comemorava cada 100m a mais que conseguia vencer, hoje faço 05 km e ainda conversando!!!
Minha meta é um treino mais eficiente: maiores distâncias em menos tempo sem lenhar com meus joelhos e minha coluna. Quero também que esse treino reflita em meu corpo, diminuindo percentual de gordura, aumentando massa muscular e, claro, definindo as curvas.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Perfeição

É preciso muita coragem para fazer o que eu vou fazer neste post. É necessário um desprendimento, uma evolução espiritual, um desapego às coisas mundanas para admitir certas coisas. Mas acreditem, depois do reconhecimento, vem a evolução!!!!





Olhar fotos antigas é um exercício complicado... Sim, porque em algumas fotos você está linda, mas em outras... É, é bom perceber que o tempo, apesar do rótulo de implacável, pode sim ser um bom aliado. De fato, eu acho que estou bem melhor hoje do que há, pelo menos, 09 anos atrás. Claro, nesse tempo alternei fases boas, ruins e péssimas. As péssimas, obviamente, não estão retratadas aqui, minha evolução não atinge tal patamar.
Hoje estou mais magra, meu corpo está melhor, minha pele está mais bem cuidada, apesar de já começar a sentir os efeitos do tempo e do sorrir com os olhos, meu cabelo também está mais legal.
De fato, não posso negar que entre a menina de 21 anos e a mulher de 28 há um caminho longo, por vezes tortuoso e doloroso, mas outras tantas gratificante e vitorioso. Esse caminho deixa marcas não só psicológicas, mas também físicas. Cada sorriso e cada lágrima têm o poder de ficar registrados em nós. Cada minúsculo traço no mapa de nossa vida permanece em nós.
Não que seja preciso ficar com a cara toda enrugada para mostrar quem somos e quem fomos. Mas, de verdade, passar uma "borracha" completa em nossa face, de certa forma, é renegar tudo que vivemos.
Sou totalmente a favor de cuidados com a pele, com o corpo, com o cabelo (apesar de que estes sempre ficam um pouco renegados, por enquanto vou contando com a sorte de eles não exigirem muito de mim). Busco inovações de protetores solares, uso ácidos, hidratantes, produtos para áreas dos olhos, faço tratamentos para tirar marcas, depilação a laser, clareamento, carboxiterapia... Se preciso for Dra. Lorena diz que sim, supero meu trauma de peeling, coloco botox e o diabo a quatro. Mas tudo dentro do limite da razoabilidade.
Acho que a linha entre o que é razoável e o que é exagero pode ser muito tênue, afinal também depende de cada pessoa, da relação dela com seu corpo. Eu penso que é melhor fazer pequenas intervenções quando jovem do que ter de chamar um guindaste para levantar tudo mais tarde. Eu já quis fazer redução de mama. Hoje já penso em deixar a recauchutagem para depois que tiver filhos, e já não penso em reduzir nada. Ou seja, as adequações vão sendo feitas. O problema passa a existir quando a vida gira em torno da beleza e estética, quando coisas vão sendo feitas ou deixando de ser feitas unicamente com esse objetivo.
O importante é sentir-se bem, sabendo reconhecer que não dá para querer virar Barbie, para ignorar a passagem do tempo ou mudar aquilo que está meio programado em nossas células. Quando sua vida tem como única ou principal meta algum desses aspectos, é preciso rever seus conceitos.

“Adoramos a perfeição, porque não a podemos ter;
repugna-la-íamos, se a tivéssemos.
O perfeito é desumano, porque o humano é imperfeito.”
Livro do Desassossego por Bernardo Soares (Fernando Pessoa)