quarta-feira, 27 de março de 2013

Mudando o foco

Esses dias, com essa confusão de muda não muda, assina contrato ou não assina blá blá blá, senti que dei uma descuidada da atividade física e da alimentação. Assim, continuei com a musculação, mas percebi que não me dediquei muito ao aeróbico. Faltei à aula de ioga. Faltei também à natação. E comi além da conta.
Daí que percebi duas coisas. A primeira era que se eu entrasse na inércia em relação à atividade física, seria um caminho sem volta. A segunda era que não fazer a atividade física do jeito certo me deixava mais abalada em relação aos acontecimentos ruins. Ou seja, não dava para continuar em slow motion!
Então hoje eu fui nadar. Fui com todo o gás e preparada para superar meu limite dentro da água. Quando Jorgito mandou que eu encerrasse com 1.500m, pedi para nadar mais. Quando tinha feito 1.900m, ele praticamente me botou para fora da piscina, mas deixou que eu fechasse 2km. E me trancou na área da piscina como vingança kkk
Bom, o que isso tudo quer dizer? Que eu precisava de desafios na natação, ou aconteceria o mesmo que no ano passado, de eu perder o interesse. Já que eu não posso correr, preciso dessa sensação de superação em outra coisa. Decidi então que minha meta é conseguir fazer 3km ainda em 2013. Vamos que vamos!

segunda-feira, 25 de março de 2013

Ninguém disse que seria fácil...

Mas precisava ser sempre tão difícil???
É algo mais ou menos do naipe: quanto maior a queda, maior o tombo. Sim, de que adianta eu me empolgar, reformar móvel, comprar um paninho de limpeza fashion, trocar os presentes de casamento, se, na data marcada para pegar a zorra da chave: 1) o corretor não consegue que a locadora assine o contrato e não tem a decência de avisar antes, fazendo com que eu mofe por mais de meia hora; 2) o corretor te avisa somente hoje que parte da mobília do apartamento mobiliado leva de 20 a 30 dias para instalar (e acha um absurdo eu querer, no mínimo, um abatimento no preço).
Ou seja, eu elevo a minha empolgação, expectativa e ansiedade ao modo quase máximo e, mais uma vez, tomo na cara.
Como se não bastasse lidar com todo esse sentimento, ainda tenho de enfrentar a minha frustração, que simplesmente me paralisou. Não consigo decidir, não consigo agir, não consigo avaliar se jogo tudo para cima, se escolho esse apartamento mesmo, se entro nele agora ou espero os móveis todos, se recomeço a busca insana, se espero do jeito que está o meu apartamento ficar pronto e seja o que deus quiser.
Hoje a minha vontade era ficar aqui sentada e esperar uma decisão cair prontinha no meu colo. Mas saber que isso não vai acontecer me deixa ainda mais chateada.
E olhe que, quando todo mundo dava como certa a transação, eu ainda dizia que só consideraria tudo acertado com o contrato assinado e a chave na mão. Ainda assim, #cataploft!!
Sabe o que é pior de tudo? Várias coisas que vinham me irritando em casa eu meio que dizia para mim mesma: falta pouco, deixe para lá, não se estresse com isso, já já você está na sua casa e faz do seu jeito. É, pelo visto não é tão já já assim...

domingo, 24 de março de 2013

Buuuuum!

TPM, ansiedade, nervosismo. Mistura quase que fatal. Para mim e para os outros hehehe
Aguardem cenas dos próximos capítulos.

quinta-feira, 21 de março de 2013

Entre caixas e caixotes

Cá estou eu às voltas com uma mudança. Ela por enquanto está se dando somente em minha cabeça. Aqui dentro está rolando planejamento de cores, ideias para reciclar móveis e aproveitar o que já tenho, como deixar a casa com uma cara alegrinha, pesquisas de adesivos e otras cositas más
O problema é um só. Eu nem assinei contrato de aluguel nem nada ainda. E como gato escaldado tem medo até de água fria, fico eu entre a empolgação e o receio. Por mim, já estava com as caixas todas dentro do carro levando tudo para a casa nova, nem que fosse para dormir acampada por lá. Mas as coisas não são como eu gostaria, então tenho de segurar a ansiedade até segunda-feira para, se Deus quiser, assinar o contrato, pegar as chaves e vestir minha roupa de operário de transportadora e dar meus pulos.
Enquanto não posso meter a mão na massa, me concentro na parte teórica, nas ideias e inspirações.
O nosso futuro e provisório apê é bem pequeno, cerca de 40m². Por outro lado, tem uma varanda desproporcionalmente grande e uma vista linda. Ou seja, tudo tem seu lado bom e ruim, né não? #cliche
Então temos vários fatores a serem considerados: o tamanho do apartamento, a falta de grana, a falta de vontade de comprar móveis que podem não servir no novo apartamento e o desejo de uma casa bem viva, que tenha, na medida do possível, a nossa cara.
Daí que estou alimentando várias ideias de reciclagem e DIY, apesar de o meu nível de dote artístico ser abaixo de zero. 
Dentre as ideias, está a utilização de paletes e caixotes pintados, além de pintar uma bancada e um gaveteiro que tenho e que estão com o branco mais sem graça e encardido do mundo todo.
A outra ideia é forrar algumas coisas com tecido. Podem ser tecidos diferentes, mas que conversem entre si. De preferências tecidos que eu já tenha em casa.
Por fim, mas não menos importante, tem as coisas xing ling. Adesivos para parede, adesivos para azulejo, espelhos decorativos... Tudo a preços módicos e muita variedade, basta saber garimpar. 
E é isso que a minha fúria decorativa está permitindo por enquanto: planejar, idealizar, sonhar. Mas a verdade mesmo é que quero ir para a minha casa, ainda que ela não tenha a cara que eu projeto na minha mente.

domingo, 10 de março de 2013

Caça ao tesouro (ou as aventuras de uma recém-casada em busca de um lugar para morar)

Poucas coisas atualmente têm me deixado tão irritada e chateada quanto a busca pelo apartamento.
Para quem não sabe, ou não lembra, meu apartamento, comprado na planta lá nos idos de 2010, com previsão de entrega em novembro do ano passado, só deve ser entregue em abril/2014 por muito favor. Assim, como quem casa quer casa, estou procurando desesperadamente por um canto para chamar de meu ainda que provisoriamente.
Mas, como nada na vida vem fácil, vou listar por partes as dificuldades que venho enfrentando.
A primeira delas foi o Carnaval. Os preços no Verão, em Salvador, ficam proibitivos. Além do mais, até o Carnaval, boa parte dos imóveis na cidade são alugados por temporada mercado que, aliás, descobri rentabilíssimo.
Com a proximidade do final do Verão, as coisas começam a retornar ao seu estado "normal". Aí começa a dificuldade de encontrar um apartamento mobiliado. Como eu vou me mudar novamente daqui a um ano ou um pouco mais, cheguei à conclusão que um apartamento já mobiliado seria a melhor solução, porque depois eu não teria o que fazer com sofá, guarda-roupa, estante, que poderiam não servir no apartamento novo. Só que essa decisão restringe bastante as minhas opções.
A outra dificuldade é achar um apartamento com uma cara minimamente aceitável. Gente, quanto apartamento horrível existe por aí! O que mais me impressiona é ver apartamentos novos e tão mal cuidados. Isso sem falar nos banheiros marrons. Isso já foi moda um dia, né? Não é possível!
Bom, os preços são um capítulo à parte. Tem gente pedindo por um quarto e sala o mesmo que por um 2/4.  Mesmo bairro. Oi? Não há nenhum padrão. Apartamentos horríveis e degradados com o mesmo valor de apartamentos super equipados. 
Depois disso tudo, dessa busca frenética em jornais e sites, tenho que dizer que estou esgotada. Tanto fisicamente ou você acha que é fácil conseguir visitar três apartamentos em uma manhã? quando mentalmente. Estou chateada, frustrada e desesperançosa. Olho os sites e vejo que já liguei para quase todos os apartamentos que estão anunciados e me vejo sem saber o que fazer. Imaginava me mudar no início de março. Já estamos no dia 10 e eu nem achei um apartamento ainda. Me vejo paralisada pela ideia de que vou me mudar e não consigo sequer fazer uma faxina no meu guarda-roupa, pois me pergunto para que, se vou me mudar.
Aí fico pensando se não devo aceitar que não vou encontrar um apartamento do jeito que eu quero e escolher algum dentre os que eu não gostei, mesmo que a cozinha seja uma porcaria ou o quarto horrível, mesmo que haja um tanque dentro do box ou uma máquina de lavar no banheiro.
Será que estar feliz independe do lugar? Será que voltarei satisfeita para casa sabendo que meu banheiro é marrom e a descarga é daquelas de puxar a cordinha? Ou que para cozinhar terei de me apertar numa cozinha que não deve ter nem 1m² de vão livre? Ou que terei de me sentar em um sofá cor de burro quando foge? Ou me deitar numa cama que range somente de olhar para ela?
Será que estou sendo exigente demais? 

quarta-feira, 6 de março de 2013

Quanto custa querer?

Qual o preço que se paga para querer? Querer colo, carinho ou atenção? Querer um dia mais animado e um pouco menos corrido? Querer algumas respostas prontas ou soluções fáceis? Querer não pensar em tudo?  Querer lembrar de todas as coisas. Querer esquecer de outras tantas. E querer sumir então? É muito caro? Ou querer uma noite bem dormida. Talvez querer achar tudo na mão. Ou, quem sabe, querer ser ouvida. Querer apenas não querer nada também está valendo. Ou querer não ter de explicar tudo o tempo inteiro. Querer uma injeção de ânimo ou ao menos querer se livrar do desânimo. Querer não fazer nada. Querer fazer tudo. Querer na medida do querer. E basta.

sábado, 2 de março de 2013

E daí?

E daí se as coisas não saíram exatamente como o planejado? E daí que escrevi um roteiro me esquecendo de que havia outros atores na peça? E daí se o meu tempo não é igual ao dos outros? E daí que minhas vontades terão de ser deixadas de lado pelas circunstâncias? E daí se as coisas terão de ser adaptadas? E daí se as pessoas mudam de ideia como quem muda de roupa?
Quem tem nada com isso?