sexta-feira, 30 de março de 2012

Emagrecer sem perder peso

Parece um paradoxo, mas não é.
Emagrecer significa reduzir a quantidade de gordura em nosso corpo. Perder peso significa perder peso dãã, que pode ser de água, de massa magra (músculo)...
Lembram que Dr. Alessandro, em minha última consulta com ele, disse que não queria que eu perdesse mais peso ou ficaria com cara de velha?  
Pois é, apesar de achar isso meio estranho afinal, nos últimos 14 ou 15 anos eu SEMPRE estive com vários quilos a mais, tenho seguido a orientação à risca e parei de perder peso. No entanto, não parei de emagrecer, e algumas pessoas têm falado isso para mim.
Se meu peso continua igual, isso significa que as gordurinhas estão indo embora sai desse corpo que não te pertence!!!. Esse resultado, obviamente, é fruto da minha rotina de atividade física Dan, Sam e Jorgito, beijos para vocês!, que é o que também segura a onda nas escorregadinhas do final de semana e da TPM viu Dan?. A habitualidade na prática de exercícios é mais importante do que aquele conta fajuta que fazemos, de trocar um pedaço de chocolate por não sei quantos minutos de esteira e por aí lá vai.
É preciso também dizer que a mudança é sutil. O impacto visual não é gritante, pois já passei da fase de as pessoas não me reconhecerem. A redução de medidas é gradual, quase que a passos de tartaruga, mas um ou outro músculo já se destaca um pouco onde antes só havia gordurinhas e flacidez.
Aí hoje eu terminei um pacote de tratamento estético e tirei as medidas para ver o resultado, que comprovou que de fato eu estou mais magra. 



Só que a luta continua, companheir@s, porque, como nós mulheres sabemos, existem gordurinhas que teimam em achar que nasceram, se criaram e vão morrer em nossos culotes e flancos. Ainda tenho uma longa batalha contra elas e pretendo fazer uso das mais variadas técnicas de guerrilha contra essas diabas, leia-se massagem redutora, drenagem linfática, plataforma vibratória e o que mais aparecer. Vamos ver quem é que vai rir por último.

segunda-feira, 26 de março de 2012

2-\0/-\0/-\0/!!!!

Antes de qualquer coisa, quero aqui deixar meu agradecimento aos mais de 2.000 cliques neste meu humilde blog. Obrigada àqueles que dedicaram um tempinho do seu dia a ler as palavras tortas que despejo por aqui de vez em quando. Não imaginava que fosse conseguir escrever por tanto tempo e manter esse espaço aqui vivo. Valeu mesmo!!!
Hoje meu post é um pouco triste, baqueado mesmo, apesar da satisfação com a quantidade de gente que já me leu.
Há cerca de duas semanas, meu treino na academia passou a contar com alguns minutos na esteira. Sem correr, claro, e com duração de 12 minutos por dia.. Não é a São Silvestre, mas já era um começo.
Quinta-feira passada, no entanto, senti dor nos joelhos ao descer uma escada. Agora à noite, dirigindo, também senti um incômodo.
Hoje pela manhã comentei com Danilo sobre isso que, sacanamente cuidadosamente, fez um procedimento para confirmar a sua desconfiança de que era algo resultante da condromalácia e não da fissura do menisco. Quem já passou por esse exame sabe como dói. Pior é que depois você não tem coragem de fazer no outro joelho, mas tem de fazer, e você já sabe que vai doer. Ou dá ou cai, já dizia minha amiga Mônica.
Bom, o resultado disso tudo é que a esteira sai do circuito novamente. As caminhadas que eu pretendia fazer também. Continuo tomando o remedinho e preciso aguardar para ver o que vai rolar daqui pra frente. Se não melhorar, acho que a fisioterapia vai ter de entrar no esquema.
Eu sei que quem tem um problema como o meu sempre vai estar à mercê de uma crise acontecer. Essa nem de longe é uma crise grave, eu sei, mas fico chateada, porque não imaginava que fosse voltar a sentir dor, mesmo que pouquinha. Sei que vai ser necessário rever o treino, frear a animação, diminuir o ritmo da evolução para que tudo seja feito da forma correta e com saúde.
Vamos aguardar cenas dos próximos capítulos.

sábado, 24 de março de 2012

Mulher de fases!!!

TPM é uma coisa injusta para caramba. 
Repare só: além de ficarmos menstruadas, ter cólicas e ficarmos inchada durante "aqueles dias", ainda temos de sofrer nos dias anteriores.
Eu graças a Deus nunca penei terrivelmente com cólicas. Na verdade, a minha "cólica" acontece na lombar e nos joelhos desde sempre. Conheço gente que tem náuseas de tanta dor, então, por enquanto, prefiro a minha.
Também nunca tive crises absurdas de TPM, daquelas de rosnar para as pessoas e até morder, se duvidar. Conheço mulheres que se transformam algo como o médido e o monstro de saias ou gremlins durante esse período. Não tenho pretensão de discordar do poder dos hormônios no corpo de alguém, mas tenho cá minha desconfiança de que algumas de nós usam essa desculpa para poder se descontrolar em vários aspectos e ficar resguardada, digamos assim. Bom, cada uma luta com as armas de que dispõe.
No meu caso particular, tenho notado efeitos mais significativos da TPM de uns tempos para cá. Um mau humor levemente insistente, sensibilidade, impaciência e um quê de melancolia. 
O que mais me irrita, no entanto, não são esses sentimentos, mas sim, saber que eles são fruto do turbilhão hormonal que acontece dentro de mim e que eu não posso fazer nada contra isso! Ou seja, eu sei que minha irritação não vem de um fator externo, mas sim dos estrogênio, progesterona, neurotransmissores, sódio, serotonina e mais um bando de substâncias dentro de meu corpo. Mesmo assim, a única coisa que é possível fazer é lidar com seus efeitos. Reconhecer a ansiedade, evitar conflitos, controlar a alimentação, todas essas são táticas para minimizar os estragos. Só que, infelizmente, não temos como prever todas as situações passíveis de gerar um stress. Algumas delas nem seriam assim tão relevantes nas CNTP, mas, na TPM, assumem proporções épicas os namorados, maridos, companheiros e ficantes que o digam.
O que fazer então além de emendar adesivo em cima de adesivo? Reza pra acabar!!!!


quarta-feira, 21 de março de 2012

O valor das pequenas coisas

Algumas coisas são pequenas no nome, mas representam algo grandioso em nossas vidas.
Atitudes aparentemente singelas podem fazer a diferença na vida de alguém. Pequenas vitórias que orgulham como uma medalha olímpica. Mudanças sutis, mas que demonstram determinação. 
É preciso que cada acontecimento seja reconhecido e valorizado, porque eles representam a inércia que foi superada, o esforço que foi feito e, de certa forma, a vitória que foi alcançada, ainda que parcialmente.
E mais: mesmo que haja retrocesso, ele não deve ser visto como uma derrota. Não se deve ter vergonha, mas humildade em reconhecer que ainda há um longo caminho para seguir e sempre haverá.
Só por hoje, que tal?

terça-feira, 20 de março de 2012

Tudo bem simples...

sim.ples1
adj (lat simplice) 9 De fácil compreensão ou interpretação; claro, evidente. 11 Fácil de resolver ou de adivinhar, que não é complicado. 13 Que não é complexo ou intrincado. 

Pode parecer um paradoxo, mas, às vezes, ser simples gera muita complicação em nossas vidas. 
Eu, por exemplo, procuro ter uma postura de simplificar as coisas no meu dia a dia. É claro que nem sempre isso é possível. Às vezes, porque as circunstâncias não permitem, às vezes por incapacidade minha mesmo.
Minha filosofia atualmente é a seguinte: vamos deixar os problemas para as situações em que eles são inevitáveis. Ou seja: nada de procurar cabelo em ovo, gente!!!
Só que nem sempre às pessoas compartilham dessa postura. Aí, de um lado, fico eu achando um absurdo determinadas pessoas colocarem chifre em cabeça de jumento perceberam que hoje é o dia das expressões idiomáticas?. De outro, a pessoa acaba pensando que sou fria ou excessivamente racional por ter uma visão tão pragmática das coisas.
Só que eu não acho que ser prática e objetiva signifique ausência de emoções. É verdade que eu tento fazer com que elas não dominem todas as situações, mas sem sublimá-las ou ignorá-las, até porque quem já não tomou uma decisão no calor de uma discussão, com raiva, empolgado ou apaixonado? 
Isso é a vida, do contrário, seria um script.

domingo, 18 de março de 2012

Vende mais porque é fresquinho ou é fresquinho porque vende mais?


Calma, eu não vou falar de biscoitos, mas de atividade física.
Há alguns dias, li uma reportagem na Galileu falando que exercícios físicos deixam as pessoas mais inteligentes. Daí vem a frase do título: exercícios físicos nos deixam mais inteligentes ou somos mais inteligentes porque fazemos exercícios?
Bom, o texto falava dos benefícios dos exercícios na ajuda ao aprendizado e para atrasar o declínio mental em idosos. Isso aconteceria porque o cérebro, ao receber mais energia durante a atividade, da mesma forma que os músculos, aumentaria a sua capacidade cognitiva.
A explicação biológica é que quando fazemos exercícios, os músculos criam mitocôndrias meu deus, quanto tempo!, o que também aconteceria com nosso cérebro. Esse acréscimo de mitocôndrias fornece ao corpo uma quantidade maior de energia, fazendo com que o cérebro trabalhe mais rápido e eficientemente.
Saindo um pouco da discussão científica, eu quero falar sobre o que os exercícios têm feito por mim fora as pernas de panicat, claro!. Para quem não lembra, até o ano passado, eu praticamente fazia pilates e natação. Daí, em determinado momento do ano, acho que mais ou menos em junho, saí do pilates e comecei as caminhadas, que viraram corrida e uma lesão no menisco. Não sei se o histórico está certinho e também estou com preguiça de pesquisar aqui no blog.
Na época em que caminhava com meu amigo Samir Chamone, quantas e quantas vezes rezava para chover, para não conseguir acordar, para esquecer de colocar o despertador para tocar. Na época de frio então, não foram raras as oportunidades em que já saí de casa mal intencionada para não ir para a natação. Ou sorri internamente por ter ficado presa em um engarrafamento e não ter conseguido chegar a tempo. Até o pilates sofreu com minhas desculpas genuinamente esfarrapadas.
Já mais para o final do ano, a coisa foi mudando de figura, à medida que eu via as outras mudanças acontecendo em minha vida, em meu corpo e na minha mente.
A atividade física deixou de ser simplesmente uma obrigação ou uma necessidade, mas um prazer, uma satisfação. Eu não precisava mais inventar desculpas para não ir, porque eu simplesmente não sentia vontade de faltar. Mesmo naqueles dias mais cansativos, mais estressantes ou em que a cama estava mais quentinha e confortável, prevalecia a determinação de ir me exercitar. Nos dias em que realmente não consegui ir, procurei respeitar meu corpo.
Claro que às vezes dá uma preguicinha, o trabalho nos envolve aprisiona de tal maneira que fica difícil terminar o expediente ou simplesmente temos outras coisas importantes para fazer.
Mas hoje eu penso que adquiri tamanha maturidade em relação ao meu corpo que seria difícil tirar a atividade física de minha rotina. Ela agrega qualidade de vida, prazer e resultados pernas de panicat com algo que, para mim, tem uma relevância sem igual: envelhecer de forma saudável. Afinal, pode parecer um pouco precoce, mas começamos a envelhecer no dia em que nascemos, se pensarmos direitinho. Temos de pensar no envelhecimento como uma aposentadoria: não dá para tentar resolver quando já se está com 60 anos e não contribuiu nada.

sexta-feira, 16 de março de 2012

Sabotagem... Sabotagem...

Mais uma matéria do Bem Estar, dessa vez sobre sabotagem na alimentação. Achei a reportagem bastante completa, com dicas e alertas muito importantes.
Quem quiser ler a matéria no site do programa, clica aqui.

14/03/2012 10h39 - Atualizado em 14/03/2012 11h39
Planejar alimentação pode ajudar a resistir às tentações e seguir a dieta
É essencial criar uma rotina que permita que o planejamento seja cumprido.
Especialistas deram dicas para não sabotar e se enganar na dieta.
Do G1, em São Paulo
6 comentários
O Bem Estar desta quarta-feira (14) falou sobre as sabotagens que os gordinhos fazem durante a tentativa de perder peso. Erros de cognição e percepção levam as pessoas a agir de maneira errada diante da obesidade. É preciso ficar atento a isso e driblar as tentações que podem diminuir o efeito das dietas.
Segundo o entendimento dos psiquiatras que trabalham com a terapia cognitiva comportamental, um tipo de psicoterapia, o problema de boa parte dos obesos é que eles não recebem ensinamentos para prestar atenção nos pensamentos que sabotam a mudança da alimentação. Esses pensamentos são decorrentes de suas histórias pessoais e da interação com maridos, pais, avós, filhos.
Além disso, alguns comportamentos têm de ser alterados: disponibilidade de certos alimentos em casa, disposição dos alimentos na geladeira, intervalo entre as refeições, duração da refeição entre outros. Veja abaixo os principais erros e desculpas que as pessoas usam para diminuir a culpa na hora de escorregar na dieta:
Principais erros
- Pensar que merece uma recompensa (um chocolate, por exemplo) por algo bom ou ruim que passou
- Criação de desculpas para interrupções na dieta, como "já fiz exercícios hoje, posso exagerar"
- Pensar que vai mudar os hábitos, emagrecer e depois poder voltar a comer o que quiser
- Pensamento do "tudo ou nada": o obeso come um brigadeiro, pensa que já está tudo perdido e come um hambúrguer, batata frita e milk shake. Assim, o erro de 550 calorias vira um erro de 3.000 calorias
A terapia cognitiva comportamental considera que crenças levam a pensamentos, emoções negativas ou positivas. Identificar as crenças negativas e os pensamentos e ações negativas que delas decorrem e treinar novos pensamentos e atitudes ajuda a mudar as sensações e ações.
O consultor e endocrinologista, Alfredo Halpern, acredita que os alimentos oferecidos por avós, maridos e amigos durante a dieta são crenças.
Por exemplo, os alimentos calóricos e gostosos das avós são sinal de carinho e, para elas, gordura é sinal de saúde. Para os maridos, a gordura pode ser garantia de fidelidade e atenção. Já para os amigos e amigas que também são obesos, é certeza de companhia e apoio nas comilanças.
Outro sabotador que pode aparecer no caminho dos gordinhos é o garçom – ele vai oferecer tudo que há no cardápio, mas é essencial optar pelo mais saudável e saber recusar as tentações.
A dica dos especialistas é identificar a fome para não confundi-la com a vontade aleatória de comer. É preciso levar a alimentação saudável a sério e evitar alimentar-se fazendo outras coisas. Dividir a mesa com amigos e familiares também pode ajudar. Veja abaixo outras sugestões para não escorregar:
Dicas
- Evite comer quando estiver irritado, estressado, triste ou feliz
- Planeje a alimentação e crie uma rotina que permita que esse planejamento seja cumprido
- Evite comidas que fazem perder o controle, como salgadinhos
- Afaste-se de situações que ofereçam tentações
- Saiba dizer 'não' a quem oferece comida calórica
O obeso deve pensar sempre antes de comer e ver se aquele alimento realmente vale a pena. Será que vale comer uma bala? É importante lembrar que a mudança de hábito passa por um caminho como uma escada e não como um elevador.
A rotina também pode ajudar na dieta, mas caso não seja possível mantê-la, ao comer fora do horário planejado, opte por um legume ou uma fruta. Não se permita escorregar na alimentação e coma algo para distrair e adiar a próxima refeição.
A principal atitude do obeso que pode evitar o ganho de peso e o sucesso da dieta é saber dizer “não”. O importante para a pessoa é perder peso, por isso, é preciso ser assertivo e explicar sem ser agressivo que não quer aquela comida calórica para que as pessoas não passem por cima das suas prioridades.


terça-feira, 13 de março de 2012

Palavrinhas amigas


Mulher

O que sois, senão o que já sabeis?
Me indagais com certa estranheza como não soubésseis.
Mas, compreensão toma-me como palavra-chave,
Já que nascemos de vossas entranhas, e nosso respeito mereceis.

Falar-vos não me é difícil, pois tranquilidade cedeis sempre.
O obstáculo que ora enfrento está além de encontrar palavras,
É o desafio em vos dizer o quão significante sois, frente
Ao pensamento que, de encontro, nos remete às velhas horas erradas.

O que sois, senão mãos de seda, daquelas puras?
As quais desmentem a dor, deturpando-a a nada,
As quais calcam o mal e reafirmam que a tudo cura
Como que permitidas por Ele, em sua mais intensa jornada.

Sois homem, filho de Deus, pecadora e ignorada.
Sois primeira na criação, na escala das escalas.
Sois imperfeição que gera e cria, em busca da perfeita alma.
Sois esperança quando não há rastro, meio ou estrada.

Sois labor marcado por mãos calejadas.
Sois sentimento quando rege a materialidade desenfreada.
Sois abrigo e pele nas linhas frias e inabitadas.
Sois o que sois, mesmo que outro gênero vos faça desacreditada.

O que sois, senão deusa e sua própria criatura.
Na fêmea face da natureza, ou do barro que vos modela.
Sois imagem refletida da calma e da fúria.
Sois cada verso de poesia em meio à prosa que pouco impera.

Vladimir Lênin
Março/2012

domingo, 11 de março de 2012

Bolo de caixa, amigos. E amigas.

Um bolo de chocolate de caixa. Sério que eu enfiei o pé na jaca com isso?
É, foi isso mesmo. Um bolo de caixa, feito por mim e por Bia, foi a minha perdição do final de semana. Sabe aquele bolo que vem com a calda "embutida"? Pois é. Comi vários pedacinhos e, claro, fiquei com dor na consciência e pensando "o que vou fazer para me livrar disso?".
Não gosto de ficar com essa sensação de culpa, ainda mais se vem acompanhada de um sentimento de arrependimento de ter gastado meu cartucho com algo que nem era lá essas coisas, como um bolo de caixa.
E aí, o que fazer depois que o leite desnatado, por favor já derramou? Primeiro, ficar preparada para o day after. Não sei quanto a vocês, mas meu corpo costumar cobrar um preço caro por essas escorregadas. Depois, saber que os próximos dias serão exceção zero, com prioridade para alimentos que acalmem e saciem. E aí é ficar sujeita a Danilo tirar meu couro ainda mais que ele vai estar com raiva que o Jahia, ops, o Bahia, esse timo glorioso etc etc etc só empatou com o... o... Juazeiro, é isso? sem poder reclamar. Por fim, é tentar perceber se há alguma coisa por trás de tantos pedaços de bolo além da calda, é claro. Sim, porque eu sabia que não deveria comer, que só deveria experimentar e pronto. Mas, mesmo assim, fui lá e comi. E repeti, o que é pior. 
Então é isso. Vou partir para minha investigação e depois conto o resultado.

sexta-feira, 9 de março de 2012

Promessa é dívida

Aqui estou eu fazendo o post que deveria ter sido escrito ontem. Mas como todo dia é nosso dia inclusive ganhei meu presente hoje vamos ao que interessa.
Desde que nasci, só sei ser mulher, com todas as suas dores e delícias. Imagino que ser homem, em vários aspectos, deve ser mais fácil. Por outro lado, nos tempos atuais, eles também devem ter lá as suas questões.
É ter de lidar com trabalho, cólica, anticoncepcional, trânsito, academia, dieta, cuidados com a saúde, exame preventivo, tudo isso em cima do salto, maquiada e de unhas feitas. 
É pensar na possibilidade de ser mãe com um olho na barriga que ainda não existe e outro na conta bancária e no plano de cargos e salários, e administrar a culpa quando a carreira faz com que adie mais uma vez os planos da gravidez.
Ser mulher é também lutar pela feminilidade, pelo direito de ser mulherzinha sem que isso afronte nossos direitos e conquistas.
Ser uma mulher de personalidade forte é aprender a ouvir que é o homem da relação e não se deixar atingir por tamanha bobagem. 
Ser mulher é enfrentar olhares de críticas, por comportamentos que afrontem a moral e os bons costumes. É não poder gozar plenamente de sua sexualidade sem correr o risco de ser taxada de vagabunda. 
Ser mulher é não poder aceitar uma gentileza, sob pena disso ser esfregado na sua cara como querer direitos mas não deveres iguais. 
Ser mulher é ter de aprender a dividir tarefas e responsabilidades. É entender que não somos infalíveis nem donas da verdade. É se convencer de que os outros também são capazes. É admitir que sim, há pessoas que fazem coisas melhor do que a gente. É aceitar que nem tudo que dá errado para nós pode ser atribuído ao machismo. É ter de se policiar para não assumir os comportamentos machistas que tanto criticamos.
Ser mulher é poder se orgulhar de tudo que já conquistamos, mas ter a humildade em reconhecer que há um longo caminho de aprendizado pela frente, para que o equilíbrio entre as diferenças seja enfim alcançado.

quinta-feira, 8 de março de 2012

Fica pra depois

Eu queria fazer um post mais longo, falar sobre várias coisas que pensei ao longo do dia para tentar representar um pouco o que é ser mulher, como eu não sei ser outra coisa e o que significa ter um dia só pra gente.
No entanto, apesar de minha mente fervilhar de ideias, dormir cedo ou menos tarde agora faz parte de minhas metas. Algo como: desligue o notebook e vá para cama.
Então, nesses 2 minutos antes das 22:30h, quero apenas dizer que... Amanhã eu falo, é melhor.
Hoje os beijos vão somente para as mulheres!!!

sábado, 3 de março de 2012

Do que você se arrepende?

E não me venha com aquela história de "só me arrependo daquilo que não fiz" ou "faria tudo igual". Todo mundo já passou por uma situação da qual não gosta nem de lembrar. Ou fica com o rosto vermelho só de pensar em coisas que falou para determinada pessoa.
Eu tenho vários arrependimentos. Vários escândalos e chiliques. Várias palavras cruéis. Várias posturas intransigentes.
Quando li essa matéria, lembrei de filmes, poemas e músicas com essa temática. Quem não viu "Antes de Partir", com Morgan Freeman e Jack Nicholson? Quem não leu "Instantes", atribuído a Jorge Luis Borges, mas de autoria desconhecida? Quem não ouviu Epitáfio, dos Titâs?
O texto falava sobre o livro "The top five regrets of the dying" ou, em tradução livre, os cinco maiores arrependimentos dos pacientes terminais, da enfermeira australiana Bronnie Ware.
Engraçado que nenhum dos arrependimentos se refere a bens materiais. Talvez porque as pessoas já percam tanto tempo na vida preocupadas em adquirir riquezas que, no momento da morte, percebam o quanto isso foi inútil.
Vamos a eles?
1 - Eu gostaria de ter tido coragem de viver uma vida fiel a mim mesmo, e não a vida que os outros esperavam de mim.
2 - Eu gostaria de não ter trabalhado tanto.
3 - Eu gostaria de ter tido coragem de expressar mais meus sentimentos.
4 - Eu gostaria de ter mantido contato com meus amigos.
5 - Eu gostaria de ter me permitido ser mais feliz.

Sabe o que eu percebi com isso? Que nossas escolhas fazem toda a diferença em nossas vidas e, consequentemente, na nossa morte. Somos nós que decidimos se o trabalho vai dominar a nossa existência, se vamos telefonar para aquele amigo que não vemos há tempos, se vou pedir perdão àquela pessoa que amo por ter sido grosseira... 
Talvez a parte mais difícil, no entanto, seja essa: assumir que nós somos os responsáveis pelas nossas decisões. Afinal, é muito mais fácil dizer que a vida nos afastou de nossos amigos, que a vida anda muito corrida ou que a vida fez com que eu me tornasse uma pessoa fechada... 
A vida, no entanto, é o que fazemos dela. O que você está fazendo da sua?