quinta-feira, 21 de março de 2013

Entre caixas e caixotes

Cá estou eu às voltas com uma mudança. Ela por enquanto está se dando somente em minha cabeça. Aqui dentro está rolando planejamento de cores, ideias para reciclar móveis e aproveitar o que já tenho, como deixar a casa com uma cara alegrinha, pesquisas de adesivos e otras cositas más
O problema é um só. Eu nem assinei contrato de aluguel nem nada ainda. E como gato escaldado tem medo até de água fria, fico eu entre a empolgação e o receio. Por mim, já estava com as caixas todas dentro do carro levando tudo para a casa nova, nem que fosse para dormir acampada por lá. Mas as coisas não são como eu gostaria, então tenho de segurar a ansiedade até segunda-feira para, se Deus quiser, assinar o contrato, pegar as chaves e vestir minha roupa de operário de transportadora e dar meus pulos.
Enquanto não posso meter a mão na massa, me concentro na parte teórica, nas ideias e inspirações.
O nosso futuro e provisório apê é bem pequeno, cerca de 40m². Por outro lado, tem uma varanda desproporcionalmente grande e uma vista linda. Ou seja, tudo tem seu lado bom e ruim, né não? #cliche
Então temos vários fatores a serem considerados: o tamanho do apartamento, a falta de grana, a falta de vontade de comprar móveis que podem não servir no novo apartamento e o desejo de uma casa bem viva, que tenha, na medida do possível, a nossa cara.
Daí que estou alimentando várias ideias de reciclagem e DIY, apesar de o meu nível de dote artístico ser abaixo de zero. 
Dentre as ideias, está a utilização de paletes e caixotes pintados, além de pintar uma bancada e um gaveteiro que tenho e que estão com o branco mais sem graça e encardido do mundo todo.
A outra ideia é forrar algumas coisas com tecido. Podem ser tecidos diferentes, mas que conversem entre si. De preferências tecidos que eu já tenha em casa.
Por fim, mas não menos importante, tem as coisas xing ling. Adesivos para parede, adesivos para azulejo, espelhos decorativos... Tudo a preços módicos e muita variedade, basta saber garimpar. 
E é isso que a minha fúria decorativa está permitindo por enquanto: planejar, idealizar, sonhar. Mas a verdade mesmo é que quero ir para a minha casa, ainda que ela não tenha a cara que eu projeto na minha mente.

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