sexta-feira, 13 de julho de 2012

Dá-lhe, Porco, dá-lhe, Porco!

Tanta coisa para falar que temos de eleger prioridades!!
E hoje, com um pouquinho de atraso, o importante é falar do Verdão.
Como muita gente já sabe, eu torço pelo Palmeiras e estou cagando e andando para quem pergunta se eu sou paulista e diz que eu tenho de torcer por um time da Bahia.
Eu escolhi o Palmeiras por conta de seu goleiro, Marcos. Éramos, lá pelos idos dos anos 90, eu e Nice comentando sobre os jogos do final de semana e exaltando o nosso ídolo.
Na verdade, aqui em casa não existe tradição em futebol. Meu pai é o chato, que só sabe sacanear, principalmente o Bahia, o Vitória e a Seleção Brasileira. Meu irmão piorou, nunca deve ter chutado uma bola de futebol na vida dele e ainda torce pela Seleção Italiana que passa a ser a minha seleção somente quando o Brasil não está jogando, até porque os jogadores quase sempre são bem gatos. Bruna eu não vou nem gastar minhas palavras comentando. E minha mãe, hoje em dia, até vem procurar saber os resultados do Palmeiras e sempre vibra durante a Copa do Mundo.
Ou seja, eu sou a ovelha verde da família.
Daí veio a coincidência de Erico também ser palmeirense. Tinha como dar errado?
Com isso, passei a acompanhar mais os jogos e entender um pouco mais da lógica do futebol. Devo reconhecer, no entanto, que algumas denominações fogem um pouco do meu domínio apesar de saber com perfeição o que é um impedimento. Eu gostaria, por exemplo, de entender um pouco mais de esquemas táticos, entender algumas diferenças nas características de determinados jogadores. Mas no geral eu acho que não passo vergonha não.
Então veio a final da Copa do Brasil de 2012. Com um time um tanto quanto duvidoso e com um azar desgraçado com seus jogadores, o Palmeiras foi para o último jogo com uma vantagem difícil de ser superada. Polêmicas à parte até porque elas sempre aparecem, para um lado ou para o outro, a noite prometia. 
O jogo não foi lá muito bonito, mas o importante é que o Coritiba não conseguiu fazer com o Verdão o que achava que faria e que fez no 1º jogo, mas não teve competência para transformar em gol. No fim das contas, 1x1 e o Palmeiras era, depois de 12 anos, mais uma vez campeão de um torneio nacional. O inferno verde tinha um diabo: Palmeiras!
Eu tenho de reconhecer que não tenho nenhuma lembrança da vitória do Palmeiras na Copa do Brasil de 98 e da Libertadores de 99. Para ser sincera, eu não me recordo exatamente em que ano comecei a ser palmeirense, então pode ser que nessa época eu realmente não acompanhasse ainda o mundo da bola. O título do Paulistão de 2008 não me marcou tanto a ponto de me deixar recordações exceto o início da admiração pelo Mago.
Talvez por isso eu sequer imaginasse a emoção que eu sentiria quando vi as imagens da comemoração, quando vi Marcos Assunção, que já foi tão desacreditado quanto seu time vinha sendo, quando vi Bruno ajoelhado chorando pela conquista do título que há tanto tempo não vinha. Mas eu me emocionei. E não chorei por muito pouco, talvez por estar fascinada com uma festa da qual eu nunca tinha feito parte. 
Eu sou uma Palmeirense que primeiro aprendeu a chorar com seu time, para só depois descobrir o que é sorrir!
Que venha a Libertadores!!!

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