quarta-feira, 27 de julho de 2011

Falta menos do que faltava antes!

Oba! Já são 1572 1908 metros morrendo correndo.
Desde que comecei a correr, venho aumentando paulatinamente a distância, desafiando as limitações e acreditando em mim mesma.
Ainda assim, me surpreendo com o resultado.
Tenho apenas 14 18 dias para alcançar a minha primeira meta, que é participar - e completar, claro - de minha primeira prova: a Corrida Esperança, dia 14/08 Corrida da Longevidade, dia 21/08, no farol da Barra. Serão 04km ou 06km (e 03 km para quem for caminhar).
Claro, agora que a coisa está séria, minha primeira providência é comprar um tênis decente. O meu não está caindo aos pedaços ruim , mas já passou por poucas e boas, está descolando um pouco e a ponta de meus dedos ficam doloridas depois que o utilizo. #jápassoudahora
A grande questão é: como escolher um tênis adequado? São tantos plus, master, mega, magic, max, zoom, fly, free... Praticamente impossível decidir sem sentir aquela pontinha de dúvida se o que compramos foi realmente a melhor opção.
A primeira coisa é saber o formato de nosso pé (cavo, normal ou plano) e o tipo de pisada (neutra, pronada ou supinada). Alguma lojas fazem o teste de pisada com espumas ou pisando com o pé molhado em um papel. Isso não é suficiente, segundo informações de especialistas. O teste completo se chama baropodometria e é feito com um aparelho. Aqui em Salvador encontrei alguns lugares que o realizam, mas o mais barato foi na APAE. Aproveitei que já tinha marcado e pedi mais informações, que reproduzo aqui, para que fique bem clara a importância de se fazer esse exame.


À primeira vista pode parecer desperdício de dinheiro, uma vez que as lojas realizam testes similares. Eu disse similares. Realmente, R$ 160,00 não é barato, mas é a forma de se proteger contra lesões e bolhas que um calçado inadequado podem causar ou facilitar.
Depois de identificado o tipo de pé e de pisada, o próximo passo é escolher o tênis propriamente dito. Aí, vale analisar três fatores igualmente importantes: preço, conforto e adequação. Quem tem R$ 500,00, R$ 1.000,00 para comprar o tênis que achou que ficou bom, ótimo, vá em frente. Eu não tenho. Espero que um dia tenha dinheiro fêmea suficiente para bater o olho e comprar sem me preocupar tanto com o impacto disso no final do mês. Por enquanto, sou obrigada a resolver a equação preço x qualidade. Tenho certeza que existem tênis de razoáveis a ótimos para quase todas as faixas de preço. Mas lembre-se: o barato pode sair muito caro.
Então, como vimos, o tênis tem de ser adequado ao tipo de pisada e confortável para o pé e para o bolso. Várias revistas fazem análises de tênis, mostrando que sem sempre o mais famoso ou mais caro é o melhor. Outra dica interessante é experimentar o tênis e, com as referências em mãos, comprar pela internet ou até no exterior. Um bom momento para fazer isso é durante as trocas de coleção. Os que saíram de moda (?) sempre estão mais baratos.
Além disso, não compre tênis sem experimentar na loja. Ande bastante com ele, veja se não está pegando na frente ou atrás, passe a mão por dentro para verificar a qualidade das costuras, veja se ele permite que o pé respire. Aqui também vale a dica de comprar ao final do dia, quando os pés estão mais inchados. Calce os dois pés, afinal, todos nós temos diferenças entre nosso lado direito e esquerdo.
Para quem tem condições, o ideal é alternar o uso de pelo menos dois pares. Também é interessante que o calçado seja adequado ao tipo de terreno (acidentado, asfalto, terra, areia) e ao tipo de treino (velocidade, longa distância e fortalecimento).
Ufa, são muitas as variáveis, não? Então pés mãos à obra, porque a São Silvestre é o limite!

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