segunda-feira, 28 de maio de 2012

Eu não tenho tempo, eu não sei voar, dias passam como nuvens, em brancas nuvens, eu não vou passar

Como alguns sabem, estou oficiosamente de férias, mas, mais oficiosamente ainda, estou trabalhando.
Isso tem me deixado mentalmente cansada, é difícil você saber que teria alguns dias para resolver coisas, estudar, dormir, assistir televisão sem culpa, e que teve de adiar isso por não sei quanto tempo.
Aí é que entra meu atual drama. O final de semana não dá para nada!!!!! Às vezes é consulta médica, compras, shopping, academia, ver os amigos, ficar com o momô, cuidar de mim mesma, ir ao salão, não fazer nada... É coisa demais!!!
Aí, quando eu vejo, tem mais de mês que era para sairmos com fulano e não conseguimos vamos marcar, vamos mesmo. Ou o cabelo perdeu o corte faz tempo e nada de eu voltar no salão. E as unhas? No máximo dou uma ajeitada, mas fazer mesmo, com calma, nem lembro mais quando foi... 
Eu fico aflita mesmo conseguindo fazer coisa pra caramba. O negócio é que não dá para eu acordar mais cedo ou dormir mais tarde. Também não dá para eu fazer mais malabarismo com os horários dos compromissos, porque o trânsito de Salvador não permite... O que resta de opção? Entender que não dá para fazer tudo, que não sou a mulher-maravilha e eleger prioridades. Entender que, em alguns momentos, não fazer nada também tem de ser uma prioridade. Entender que nem todo mundo tem meu ritmo, e não é por isso que elas são erradas pelo contrário, em alguns momentos acho que a errada sou eu.
Diante de tudo isso, eu me pergunto: o que é viver? É essa corrida frenética que quem ganha é aquele que conseguiu fazer mais coisas em menos anos? E o que seria o prêmio? Mais tempo para fazer mais coisas ou mais tempo para não fazer nada? Quantos segundos economizados pela correria são aproveitados para se fazer ou não fazer aquilo que realmente vale à pena? Porque, no frigir dos ovos, são as pessoas que importam. Estar com elas, conhecê-las, amá-las e até odiá-las. Nós devemos ser importantes, e não podemos, nessa maratona que criamos para nossas vidas, deixar-nos para trás, ou a linha de chegada trará, antes de tudo um sabor amargo daquilo que nem vimos, porque não deu tempo.

domingo, 20 de maio de 2012

Feliz aniversário! Buon compleanno! Happy Birthday! ¡Feliz cumpleaños! Joyeux anniversaire!

Hoje é, de certa forma, um aniversário meu. A data de 20/05 marca o dia em que coloquei os pés pela primeira vez no consultório do nutricionista ontem até sonhei com ele, pode?, com vontade e disposição para mudar minha vida.
De lá para cá, muita coisa aconteceu, mas, principalmente, muita coisa mudou. Além do nutri, passaram a fazer parte do circuito o psicólogo, a homeopata, o personal. Tantos e tão importantes que nem sei, viu...
Muitos quilos se foram. Junto com eles e com as roupas que não puderam ser apertadas, foram embora várias posturas e crenças minhas.
Eu efetivamente demorei a perceber que eu podia: podia emagrecer, ser menos ansiosa, menos brigona, mais determinada, mais disciplinada. Depois que entendi isso, minha visão ficou mais clara e finalmente percebi que o controle estava em minhas mãos. Eu posso. E ponto.
Daí tudo ficou mais fácil por um lado. Por outro, a cobrança ficou maior, porque não havia mais nada ou ninguém a quem responsabilizar. Tudo estaria sob minha jurisdição.
Se por um lado fiquei mais confiante, por outro, menos tolerante a meus deslizes. Aprender a lidar com eles faz parte do processo, assim como também o faz lidar com os deslizes alheios. Sim, podemos e devemos, na minha opinião ajudar, mostrar, alertar, mas querer faz parte do processo de cada um.
Nem todos tiveram a mesma postura com o nutricionista. Uns abandonaram, outros ainda inventam desculpas, alguns se mantêm firmes e fortes. É difícil não julgar. Pior, é difícil não condenar, achar que as outras pessoas não enxergam o que é óbvio. É algo que ainda preciso trabalhar.
Também preciso aprender a lidar com as pessoas que acham que a minha vida se resume àquilo que como e bebo ou não como e não bebo e o quanto eu malho. Muitas vezes, mesmo que eu não queira, a conversa segue esse rumo e eu não sei como me livrar do papo.
No meio desse caminho todo, além de pedras, encontrei pessoas. Ao ajudar algumas deles, me ajudei também. Outras, companheiras de luta, como Mari, do Uma dona doida fazendo diário da R.A. são sinônimo de apoio e incentivo. Acho hoje todas nós percebemos que é principalmente de erros que é construído o aprendizado mais sólido. Torço para que os obstáculos sejam superados e as metas sejam alcançadas. Claro que também há aquelas pessoas iluminadas que, num elogio, tornam radiante um dia que prometia tons de cinza.
Devo fazer uma menção especial àqueles que passam por aqui e leem essas minhas tortas linhas. Tantos que nem conheço, mas que fazem com que o ato de escrever se torne uma via de mão dupla. Escrevo não só por que gosto e preciso, mas porque, pretensamente, acho que outras pessoas talvez gostem e precisem. Dessa ilusão brotam a urgência e a vontade de não deixar sequer uma teiazinha de aranha virtual dominar esse espaço. 
E nesse passo, vamos caminhando porque correr eu não tô podendo. Para mais um ano, menos um quilo, menos alguns centímetros na cintura, menos uma briga, mais 1h de sono por noite, menos olheiras, mais disposição, menos... mais... 
Quem quer bolo?

domingo, 13 de maio de 2012

Peso na consciência (ou manual prático para encarar a balança sem erros)

Nessas últimas semanas li algumas notícias que me chamaram bastante a atenção.
A primeira diz respeito à neurose da balança. 
Uma pesquisa mostrou que as pessoas mais insatisfeitas com seu corpo se pesam mais e sobem na balança para saber não só o peso, mas o quanto podem comer ou quanto precisam fazer de exercício.
A atitude de se pesar demais não significa que a pessoa tenha um transtorno alimentar, mas pode ser um alerta, que precisa ser analisado de forma conjunta com outros fatores, como a preocupação exagerada com o físico, se a pessoa pauta a vida pela pesagem ou se fica angustiada se não se pesa.
A reportagem fala ainda da variação de peso diária, das comidas que fazem com que haja mais retenção de líquidos e, com isso, o peso aumente, bem como a influência do intestino, hormônios e exercícios físicos no peso. Lembra ainda que 70% de nosso corpo é formado de água, ou seja, mais água e menos xixi fazem a diferença no ponteiro da balança. até um almoço ou jantar podem impactar imediatamente no peso, mas esse ganho não é real.
A gordura é metabolizada rapidamente, mas somente em 03 ou 04 dias para saber se uma pessoa ganhou peso. Ou seja, se enfiou o pé na jaca hoje, somente na quarta-feira para você ter a real dimensão do prejuízo. Por isso os médicos não recomendam a pesagem diária, mais de uma vez por dia ou após exercícios físicos.
Seguem algumas dicas:
1) A pesagem deve ser feita semanalmente ou quinzenalmente, para diminuir a influência de fatores como retenção de líquido.
2) O melhor horário para se pesar é pela manhã, após ir ao banheiro e antes de comer eu já faço isso e ainda esvazio os pulmões hehehehe 
3) O ideal é se pesar nuzinho, pelado, nu com a mão no bolso. Se não der, pese-se sempre com a mesma roupa ou o mesmo tipo.
4) Escolha sempre o mesmo dia da semana para a pesagem. Se tem o costume de enfiar o pé na jaca no final de semana, pese-se na quinta ou na sexta.
5) Use sempre a mesma balança. Ainda que ela não esteja muito certa, você consegue acompanhar a variação.
6) Evite se pesar após a sauna ou atividade física. A perda de líquido faz com que o peso mostrado não seja real.
7) Mulheres que têm inchaço durante TPM devem evitar se pesar nesse período aliás, é melho esconder a balança. Vai que....
A segunda reportagem tem a ver só só para constar que estou cansada de ler que alguma coisa tem haver com outra. E ponto. com essa última dica. A TPM é apontada como culpada pelo insucesso de muitas dietas. Mas, segundo a reportagem, quando o peso aumenta nesse período é por conta da retenção de líquidos, causada pela progesterona. Ou seja, TPM não engorda, mas faz inchar, normalmente não mais de 1kg.
A frase clássica "eu não engordei, mas ganhei massa muscular" também é questionada, pois o ganho de peso em duas ou três semanas de exercício provavelmente não diz respeito ao aumento de massa muscular.
1kg de músculo é um desempenho excepcional para aqueles que têm uma condição física favorável e fazem uma suplementação de proteína. Para os demais, são necessários 05 meses de atividade física regular para se ganhar 500g de músculos.
Resumo da ópera: vamos malhar, fazer musculação e encarar a balança uma vez na semana. E claro, encontrar a felicidade em algo mais do que comida. Mas não vamos esquecer que, em vários momentos, nossa felicidade estará incrivelmente ligada a seus cheiros, cores, texturas e sabores. Aí a gente deixa a balança para a semana seguinte. 

sábado, 12 de maio de 2012

Vida de Isaura é mole????

Eita semaninha complicada...
Primeiro, era a minha última semana antes de minhas férias. Era, porque eu fui convocada para continuar trabalhando. Claro, com a devida compensação que eu não faço a mínima ideia do que seja. Ou seja, o cansaço sai de cena e dá lugar ao esgotamento. Era como se eu estivesse juntando minhas últimas energias, e, de repente, alguém tivesse dito: olha, arruma aí mais um pouquinho de força, porque eu preciso de você.
Vamos que vamos então.
Aí, para piorar a situação, o joelho passou a semana toda incomodando. Então toca a cortar esteira e elíptico do treino, mudar a série da musculação, diminuir o uso do salto alto etc etc
Por outro lado, coisas boas também acontecem, porque o mundo não é assim tão cinza quanto se pinta numa semana de TPM.
Fui treinar novamente de manhã na natação e pretendo mesmo não estando de férias mudar meu horário já a partir da semana que vem e tome coragem para acordar cedo e cair na água fria com esse tempo chuvoso.
Já comprei os presentes de mamys, titias e sogrinha, B-ons, B-onitos e B-aratos.
Finalmente desenterrei uma caveira de burro e mandei apertar 05 calças e 03 vestidos que estavam aqui encalhados no armário. Estou praticamente renovando o guarda-roupa, porque algumas dessas peças sequer foram usadas.
Consegui parar de comer pão integral à noite oi, meu nome é Marcella e só por hoje eu não comi pão, porque Danilo estava me brigando e achando que eu enfio o pé na jaca uma vez por dia.
Por fim, mesmo não estando de férias, pretendo fazer algumas viagens curtas de final de semana, porque até Isaura tem o seu feriado viva o 13 de maio!!! que, para nossa alegriiiiiiiiiaaaaaaa, esse ano cai domingo.






sábado, 5 de maio de 2012

Continue a nadar, continue a nadar, continue a nadar, nadar, nadar...

Eu já deveria estar dormindo, eu sei, mas o dia foi atípico e, como estabeleci uma meta de trabalho, não queria fechar o dia sem cumpri-la.
Já terminei que orgulho de mim e agora estou aqui escrevendo.
Hoje eu quero falar de uma pequena mudança que quero fazer em minha rotina.
Lembram daquele dia que tive dor de cabeça? Pois é, como não consegui nadar por conta da dor, fui treinar no outro dia pela manhã, para compensar.
Sabem o que aconteceu tirando a dificuldade para acordar? Eu adorei a aula!!! Foi dinâmica, animada, rolou uma competiçãozinha sadia, ou seja, comecei bem o dia!!!
Só para ter uma ideia do que estou falando, exemplifico com a frequência cardíaca. Desde o início do ano eu nado usando o frequencímetro que Erico me deu de presente. Na aula da noite, eu somente consigo entrar na minha zona de treinamento (de 65% a 70% da frequência cardíaca máxima) nadando crowl e, às vezes, peito. Mesmo assim, tenho de me esforçar para manter o ritmo. Pela manhã, no entanto, a frequência ficou o tempo todo dentro da faixa esperada, sendo que, durante os tiros, ela ultrapassou, mas logo voltava ao normal. 
Hoje fui de novo pela manhã. E gostei mais uma vez. Ah, e descobri que nado perna de golfinho ou borboleta bastante rápido! Até para o meu preparo físico, a aula da manhã atende mais ao que eu preciso. Enfim, quero mesmo trocar de turma. 
Como nada é simplesmente simples, isso demanda uma operacionalização dos horários, que é para não desarrumar o que já está bem redondinho.
Outra coisa que talvez demande um rearranjo é o pilates. Não me lembro se falei que ficamos órfãos de pró, que se mudou para Campinas para fazer mestrado. Veio outra professora que ainda não senti a que veio. Por conta do histórico, achei que ela já fosse chegar chegando, mas não foi isso que aconteceu. Segunda aula e o ritmo devagar quase parando, aula meio desconexa, sem fluidez e, principalmente, sem levar em consideração o nível dos alunos. Algumas colegas já fazem pilates há 12 anos. Eu faço há uns 06. Ou seja, muita gente tem preparo para uma aula avançada, sendo que ela já sabe disso, porque assistiu duas aulas antes de começar efetivamente. Detalhe que essas impressões não foram só minhas.
Eu decidi que faria esse mês para ver no que vai dar. Depois disso, decido se vou mudar de turma ou se vou deixar o pilates, o que não quero que aconteça, porque preciso dele para coisas que a musculação não me oferece.
Não vou esquentar minha cabeça com isso agora. Por enquanto, vou focar na minha mudança da natação, pois é o que temos para hoje. 

terça-feira, 1 de maio de 2012

1º de maio

Só para constar: estou em contagem regressiva para minhas férias. Tudo bem, ainda faltam de 13 a 22 dias para elas, mas não custa nada a gente se animar desde agora, né?
E como hoje ainda é Dia do Trabalho (ou Dia do Trabalhador), o que eu, como boa trabalhadora, fiz o dia inteiro? Trabalhei e estudei, claro!!! Com direito a levar mamys para o P.A. e dar um pulinho no mercado, tarefas que me tomaram boa parte da manhã e mandaram meu planejamento para as cucuias. Faz parte.
Apesar do começo já no pique, estou esperançosa para esse mês de maio, acho que teremos águas menos tormentosas pela frente. As coisas estão se ajeitando no trabalho, mas o martelo só será batido definitivamente daqui a um tempo. Sinto porém que o prognóstico é dos melhores. Vamos torcer.
A pós tem me tomado bastante tempo. Bastante mesmo!!! Hoje passei o dia todo fazendo um trabalho sobre jogador de futebol. São 10 trabalhos e eu já fiz 2. Quero me livrar dessa parte o quanto antes, para depois só precisar assistir às aulas e fazer o trabalho final. Ou seja, todo final de semana tenho esse compromisso, de escrever alguma coisa sobre o tema, para não ficar empurrando com a barriga. 
Diante de tanta coisa, o óbvio acontece. Quando eu vejo, o final de semana já acabou e eu nao descansei quase nada.
Eu sei que não dá para manter esse ritmo meio insano por muito tempo, dormindo meia-noite e acordando 05:30h da manhã, com atividades até 21:30h. Uma hora as mina pifa! E, assim, não dá para correr o risco de ficar doente, né, porque aí é que o caldo pode entornar mesmo.
Então, mesmo com toda correria, tenho procurado respeitar alguns limites, principalmente no que diz respeito ao sono. Se no final de semana, ainda que eu tenha uma carreta de coisa para fazer, bate aquela vontade de dormir, eu durmo sim, e vou vivendo. Eu sei que isso vai significar que eu não vou fazer a unha, não vou colocar massagem no cabelo ou qualquer outra dessas nossas obrigações. Ao que me conste, ninguém nunca morreu por estar com o esmalte descascado. No máximo, fica mais feinha, mas nada que abale a auto-estima de forma irreversível, não? E se olharmos a coisa por outro ângulo, a inteligência, mais do que um rostinho bonito, é afrodisíaca.
Beijo tchau, hein? Vou dormir.