domingo, 20 de maio de 2012

Feliz aniversário! Buon compleanno! Happy Birthday! ¡Feliz cumpleaños! Joyeux anniversaire!

Hoje é, de certa forma, um aniversário meu. A data de 20/05 marca o dia em que coloquei os pés pela primeira vez no consultório do nutricionista ontem até sonhei com ele, pode?, com vontade e disposição para mudar minha vida.
De lá para cá, muita coisa aconteceu, mas, principalmente, muita coisa mudou. Além do nutri, passaram a fazer parte do circuito o psicólogo, a homeopata, o personal. Tantos e tão importantes que nem sei, viu...
Muitos quilos se foram. Junto com eles e com as roupas que não puderam ser apertadas, foram embora várias posturas e crenças minhas.
Eu efetivamente demorei a perceber que eu podia: podia emagrecer, ser menos ansiosa, menos brigona, mais determinada, mais disciplinada. Depois que entendi isso, minha visão ficou mais clara e finalmente percebi que o controle estava em minhas mãos. Eu posso. E ponto.
Daí tudo ficou mais fácil por um lado. Por outro, a cobrança ficou maior, porque não havia mais nada ou ninguém a quem responsabilizar. Tudo estaria sob minha jurisdição.
Se por um lado fiquei mais confiante, por outro, menos tolerante a meus deslizes. Aprender a lidar com eles faz parte do processo, assim como também o faz lidar com os deslizes alheios. Sim, podemos e devemos, na minha opinião ajudar, mostrar, alertar, mas querer faz parte do processo de cada um.
Nem todos tiveram a mesma postura com o nutricionista. Uns abandonaram, outros ainda inventam desculpas, alguns se mantêm firmes e fortes. É difícil não julgar. Pior, é difícil não condenar, achar que as outras pessoas não enxergam o que é óbvio. É algo que ainda preciso trabalhar.
Também preciso aprender a lidar com as pessoas que acham que a minha vida se resume àquilo que como e bebo ou não como e não bebo e o quanto eu malho. Muitas vezes, mesmo que eu não queira, a conversa segue esse rumo e eu não sei como me livrar do papo.
No meio desse caminho todo, além de pedras, encontrei pessoas. Ao ajudar algumas deles, me ajudei também. Outras, companheiras de luta, como Mari, do Uma dona doida fazendo diário da R.A. são sinônimo de apoio e incentivo. Acho hoje todas nós percebemos que é principalmente de erros que é construído o aprendizado mais sólido. Torço para que os obstáculos sejam superados e as metas sejam alcançadas. Claro que também há aquelas pessoas iluminadas que, num elogio, tornam radiante um dia que prometia tons de cinza.
Devo fazer uma menção especial àqueles que passam por aqui e leem essas minhas tortas linhas. Tantos que nem conheço, mas que fazem com que o ato de escrever se torne uma via de mão dupla. Escrevo não só por que gosto e preciso, mas porque, pretensamente, acho que outras pessoas talvez gostem e precisem. Dessa ilusão brotam a urgência e a vontade de não deixar sequer uma teiazinha de aranha virtual dominar esse espaço. 
E nesse passo, vamos caminhando porque correr eu não tô podendo. Para mais um ano, menos um quilo, menos alguns centímetros na cintura, menos uma briga, mais 1h de sono por noite, menos olheiras, mais disposição, menos... mais... 
Quem quer bolo?

Um comentário:

  1. Uhuuu parabéns Cella! Coincidência ou não hoje recomecei (ok, pela bilionésima vez) a R.A. agora que descobri o que realmente me fazia mal (leite) não preciso mais de desculpas! E bora ser magra!!!

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