segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Ah, as férias....

Gente, como é bom tirar férias. Mesmo que sejam pouquíssimos dias, é bom sair da rotina, mudar de ares, conhecer lugares novos. E que lugares.
Quem diria que Campina Grande e arredores poderia me proporcionar tantas experiências novas.
Ingá, Lajedo do Bravo, Lajedo do Pai Mateus. Lugares incríveis, principalmente os dois últimos. O Cariri Paraibano realmente foi uma grata surpresa. Quem é sensitivo deve perceber muita energia milenar circulando por ali. Como eu não sou, me senti, na verdade, parte de um universo muito maior, me senti um grãozinho de areia no círculo da vida. Diante de tantas pedras enormes, que pareciam colocadas meticulosamente naquele local específico, percebi que na verdade, eu não sei nada. Quando vi inscrições milenares, representações do sistema solar, pedras polidas que brilham indicando caminhos, vi que há muito mais a se aprender com o passado.
Há a parte ruim de conhecer um novo lugar. Comer em Campina Grande foi muito difícil. É chato ficar procurando restaurantes. Um saco a busca por um lugar de comida normal. Gente, não tem quem aguente comida nordestina por dias a fio. Como o fígado dessas pessoas não desintegra?????
A outra parte ruim é se perder. Várias vezes. O Google Maps normalmente acerta, mas em Campina Grande ele mandava a gente entrar na contramão em 95% das vezes. Sério.
Isso sem falar na prática recorrente em Campina Grande de as pessoas passarem gritando nos corredores dos hotéis de madrugada. Ou na política do hotel de não colocar tapete de banheiro, mesmo com o box sendo "fechado" com cortina.
No frigir dos ovos, mesmo com todos esses percalços, vale muito à pena viajar. Cada vez que se conhece um novo lugar, cada vez que um guia no nosso caso, formado em arqueologia e fazendo pós em gestão turística sustentável e mestrado em História fornece informações sobre determinada localidade, cada vez que se entra em contato com pessoas inseridas em uma realidade completamente diferente, a nossa percepção de mundo também muda. E isso não tem preço.

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