quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Da indignação e seus desdobramentos

Quem me conhece sabe que tenho um perfil de tolerância zero para determinadas coisas: racismo, homofobia, machismo, injustiças de um modo geral. Não gosto de humor negro, não tenho paciência com burrice e ignorância. Minha tolerância com gente retrógrada é bastante limitada. E sim, sou bastante firme até radical em meus posicionamentos
É que às vezes esse temperamento às vezes me faz reagir de forma impetuosa e impensada. Reconheço que o fato de não aceitar determinadas posturas não, eu não aceito mesmo, no máximo ignoro ou tolero, não me venham com essa de que cada um pensa como quer blá blá blá não me dá o direito de ofender pessoas mentira, às vezes dá. E em algumas situações pessoas se sentem ofendidas com meu jeito um tanto quanto curto e grosso, digamos assim mais grosso do que curto.
Então, como prova de que eu sou uma pessoa que reconhece os erros e que busca acertar e melhorar, analiso as críticas que me fazem e tento repensar minhas atitudes. E a cada dia aprendo que a postura mais inteligente de todas é ignorar as discussões que não me dizem respeito. Não falou para mim, não falou de mim e não falou comigo? Dá para ignorar? Fingir que a mensagem não chegou? Ouvido e olhos de mercador. Não posso assumir as dores do mundo.

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