sexta-feira, 3 de outubro de 2014

71 dias depois

Quem convive comigo de forma mais próxima sabe que de algum tempo para cá eu decidi que precisava fazer algumas alterações em minha alimentação.
Apesar de ter acrescentado uma atividade física em minha rotina, que muitas vezes tinha ritmo intenso e longa duração, não via o reflexo disso em meu corpo. Eu sentia que minha alimentação estava dissociada da minha prática esportiva. Percebi também que o nutricionista que me acompanhava tinha meio que jogado a toalha, como se o ponto onde eu havia chegado fosse o meu limite. Isso não estava me agradando nem um pouco.
Foi aí que, depois do arraso que foi a Copa do Mundo e isso não tem nada a ver com o 7x1, cheguei à conclusão que precisva fazer algo. Foi então que mudei de nutricionista. Alessandro me acompanhava desde 2011, era como se a nossa relação estivesse desgastada. Eu estava disposta a mais sacrifícios do que o que ele estava disposto a me impor. Chegamos a um impasse.
Tive algumas indicações do nutricionista que escolhi e achei que valia a pena a tentativa e em 24/07 comecei uma nova fase com Thiago Onofre.
Inicialmente, ele me provou por A + B que a minha alimentação estava em completo descompasso com toda a minha atividade física. Minha ingestão de proteínas e carboidratos estava totalmente desbalanceada, concentrada em horários inadequados.
Fomos fazendo algumas tentativas, mudanças no cardápio, adequações. Lidamos com a minha negativa de comer determinadas coisas, minha restrição a outras e as eventuais escorregadas. Chegamos ao cardápio que mais deu estímulo ao meu corpo, digamos assim. O que percebemos é que meu organismo precisa praticamente de uma terapia de choque para poder acordar.
Então, depois de 71 dias, o resultado é esse:


Muito bom? Sem dúvida! Estou super orgulhosa de mim mesma! Mas nada disso aconteceria se não fosse o sacrifício, a dedicação, a disciplina. Óbvio que as jacadas aconteceram #malditafeirinhagastronômica Ninguém é de ferro e estamos nessa vida para viver e isso incluir comer bem. Mas a exceção acontece e a gente segue adiante, sem culpa, sem sofrência, sem drama.
Até porque o caminho não acabou na verdade, não acaba nunca. Ainda tenho uma meta a ser alcançada até novembro. Tenho "tarefas" a serem cumpridas ao longo de cada semana e o compromisso comigo mesma de me manter o mais na linha possível. O que alcancei até aqui me dá ânimo e certeza para alcançar o objetivo estabelecido. 
Então vamos que vamos e que venham os próximos 42 dias!!!

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