sábado, 31 de agosto de 2013

Amigos. Para que mais?

Num dia em que tive de fazer a ginástica para dar conta dos compromissos em seis lugares diferentes acorda às 05:00h, vai para academia, volta para casa, se arruma, vai para um curso, pega um táxi, vai para o trabalho, marido pega no trabalho, deixa marido no trabalho dele, vai para a massagem, joga uma água no corpo, vai encontrar a amiga, arrasta a amiga para o aniversário de um outro amigo, volta para casa às 23:30h, morta, mas feliz tive a certeza mais certa de todas de que os amigos, se não são tudo, são quase tudo em nossa vida.
Amigos que vão, amigos que vêm, amigos que vão e vem. E que ficam, claro.
Encontrei uma amiga querida que não via pessoalmente desde fevereiro. E o papo? Ah, esse flui como sempre. Entre risadas, conversa séria e macarons, as horas passam num piscar de olhos.
Daí para o aniversário de outro amigo, onde estavam outros tantos e também gente que eu não conhecia, mas nem por isso menos interessante. Encontrar e reencontrar pessoas, colocar as fofocas em dia, dar risada, falar bem e mal de um bando de gente, conversar sério, cada segundo ao lado dessas pessoas é especial. Aí a gente fica rezando para não ter sono, para não sentir o cansaço depois de um dia puxado, para aguentar mais um pouquinho antes de capotar.
Ficamos ali, olhando para aquelas pessoas e se sentindo em casa, multiplicando e dividindo sentimentos, a alegria do reencontro, a felicidade pelos que estão indo para longe brigando com a saudade que começou mesmo antes da despedida. E, desabando na cama, sorrimos pensando que não há riqueza maior nessa vida.

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