quinta-feira, 6 de junho de 2013

Arroba deus que me dê forças ponto com (ou "Não se engane: o buraco sempre pode ficar mais fundo!")

E o que estava acontecendo, aconteceu. Justamente quando achei que as coisas dariam certo até deram, mas não para mim e se encaminhariam da melhor maneira, justamente quando baixei a guarda, pimba, cai a bomba no meu colo e explode antes mesmo que eu pudesse raciocinar.
Não adiantou ter um roteiro na minha cabeça. Não adiantou meu discurso preparado. Nada, nada. Me vi sem saída pior, me vi sem rumo. E agora estou morrendo de raiva e de pena de mim mesma. Eu ainda consegui falar algumas coisas, e até me senti feliz menos pior com isso, mas nada perto do que eu tinha imaginado. Fiquei aliviada também de não ter ficado vermelha como um pimentão, que é uma reação normal quando me sinto encurralada, provocada, analisada, julgada, encarada... Aliás, eu fico vermelha até por nada, imagine quando sou posta a prova dessa maneira.
Às vezes eu tenho vontade de tomar certas decisões somente para me livrar de determinadas situações em que acabo não tendo controle de minha vida. Sempre acabo desistindo depois que coloco tudo na balança, mas episódios como o de hoje me fazem repensar no que quero para mim.
No auge do meu desespero, tento enxergar alguma coisa boa nisso tudo. Minimamente, eu deveria pelo menos me achar competente. Ou uma boa peça de reposição. Mas nada disso, agora, faz com que eu me sinta melhor.
Então estou aqui, me perguntando se vou aguentar, quanto tempo vou aguentar e qual será a duração dessa ajuda provisória. E sigo desejando apenas que seja breve, brevíssima, enquanto dure.

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