sábado, 29 de outubro de 2011

Eu finjo ter paciência...

Algo me diz que paciência e tolerância são artigos de luxo hoje em dia. Há tanta coisa para fazer e tão pouco tempo para tudo que pressa e estresse são as verdadeiras palavras de ordem.
Eu passo por isso todos os dias.
São tantas as atividades que precisam ser conciliadas que, muitas vezes, fico nervosa para conseguir fazer tudo. Aí você vai, organiza sua agenda, sai na hora e, pimba, um engarrafamento inesperado joga sua programação por água abaixo.
Como não ficar puta da vida?
Sim, porque, às vezes, deixamos de comparecer a uma consulta médica, por exemplo, que estava marcada há mais de um mês. Ou perdemos uma aula importante, uma reunião de trabalho... Cada um tem seus compromissos e é chato quando não conseguimos dar conta de nossas tarefas.
Esse imperativo de ter tantas coisas inadiáveis a realizar acaba fazendo com que esse nervosismo seja projetado, por exemplo, para o trânsito. E aí, além do efeito negativo sobre nós mesmos, tem a questão do perigo de uma direção agressiva, ao invés de defensiva. Não é legal xingar o coleguinha que está ao seu lado na rua, mas como resistir quando alguém dá uma fechada daquelas criminosa?
A questão dessa direção exaltada é que nos coloca numa situação muito vulnerável, pois além da possibilidade real de uma acidente, também não sabemos quem pode estar ao nosso lado portando uma arma e, por uma besteira, usar esse arma.
Eu falo isso mas não é raro eu agir de forma a me colocar numa condição, para dizer o mínimo perigosa, de me arriscar a um louco bater propositadamente em meu carro, atirar ou, sei lá, sair do carro de dar uma "bifa".
Então, que tal assumir uma postura mais calma e pacífica, no trânsito e na vida?

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