domingo, 12 de janeiro de 2014

Bodas de... Ah! Sei lá!

Voa. É só isso que tenho a dizer do tempo. Um ano de casada. Mas já? Sim, já. Um ano desde que eu disse sim à consolidação de um amor que já durava muitos anos e que vai durar ainda mais. Um ano desde a festa mais linda e emotiva do mundo. Um ano desde que esse amor foi compartilhado com tantas pessoas queridas.
Parece que foi ontem. Lembro como se fosse hoje. Tudo tão claro, cada detalhe. A mesma emoção ao ouvir cada música. As mesmas lágrimas nos olhos ao narrar para alguém o que foi que aconteceu naquele dia tão especial. Ou simplesmente lembrar do tanto de amor que estava presente em cada um que foi nos prestigiar. E como me senti querida e amada naquele dia. Porque as pessoas não só foram ao meu casamento, mas se entregaram àquele momento, se deixaram tomar pela alegria. E acho que todos nós fomos mesmo arrebatados de uma forma que eu nem imaginava.
E é nesse sentimento tão intenso que me espelho para que cada dia eu acorde e durma sabendo que vale a pena estar junto. É em nome desse amor que as dificuldades são superadas, as diferenças, relevadas e os erros, perdoados. É por conta dele que nós nos dispomos, a cada dia, a aprender, ceder, rever e, por vezes, esquecer. Porque o objetivo é seguir adiante, de mãos dadas.
E se ser feliz é o lema, eu digo que esse primeiro ano de casamento me fez sorrir muito, ainda que eu tenha de responder perguntas sobre gênios e lâmpadas mágicas quando estou morrendo de sono. Ainda que eu vá comemorar assistindo ao jogo do Galícia. Ainda que eu tenha de fazer mercado hoje. Porque é nos detalhes que um casamento é bem sucedido. É em cada olhar de cumplicidade. Em cada carinho inesperado. Em cada beijo acalorado. Em cada lembrança viva. Em cada lágrima compartilhada. Em cada almoço de domingo. Em cada partida de futebol.
Eu nunca tive a ilusão de que a paixão avassaladora dura para sempre. Mais cedo ou mais tarde, ela seria substituída por um sentimento que, ao invés de deixar a nossa cabeça nas nuvens, nos dá um alicerce formado de paixão, companheirismo e amizade. Assim, viver de forma plena esse amor me traz uma paz tão acolhedora que eu me sinto eternamente abraçada. Amor que faz massagem nos pés, amor que dorme de conchinha por cinco minutos, amor que ama estar junto, amor que dá espaço, amor que dá segurança, amor que cuida, amor que sonha, amor que se reinventa. 
Porque amar é também é sempre buscar novas formas de continuar amando. 











P.S. Esse quadro foi feito por minha mãe óbvio, mas a ideia foi minha, claro, como sempre, com alguns objetos que foram usados no meu casamento, como as flores do buquê do casamento civil, o laço do cabelo, os noivinhos ou o topo de bolo, e alguns outros que são uma representação da decoração. Ficou lindo, né? É, eu sei que ficou.

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